Arte

PICASSO A EXPERIÊNCIA SURREALISTA DO ENTERRO DO CONDE DE ORGAZ De Goya para escrita automática

PICASSO LA EXPERIENCIA SURREALISTA DEL ENTIERRO DEL CONDE DE ORGAZ DEL DISPARATE DE GOYA A LA ESCRITURA AUTOMÁTICA

A série de Picasso, O Enterro do Conde de Orgaz, leva-nos de volta a Goya e evidencia influências diferentes das de Dalí, especialmente no tratamento e resultado da imagem múltipla com a qual Dalí dará forma ao seu super-signo (Uma imagem faz parte de outra ou outras que a contém) e que se converterá em um método racional para construir cenografias irracionais. Esta técnica será uma apropriação do automatismo surrealista derivado dos Disparates goyescos em Picasso, explorando de forma reiterada o efeito do rosto múltiplo onipresente nessa série de Goya. Rosto múltiplo que é um Picasso constante em grande parte de sua obra e não somente na série exposta.

Já é conhecida a referência de Goya na obra de Picasso, admitida por ele como foi a influência de Cézanne, mas não se havia mostrado a influência do pré-surrealismo de Goya na obra de Picasso, o que é esclarecido mediante análises da série do Conde Orgaz, única série explicitamente surrealista na vasta obra de Picasso.

Federico Fernández Díez. Doutor em Ciências da Educação e Pesquisador da Universidade Politécnica de Cataluña. Diretor da Obra Cultura de FUNIBER. 84 págs; Fundação Universitária Iberoamericana - FUNIBER; ISBN 978-84-15385-57-8

ÀNGELS de Jaume Muxart

ÀNGELS DE JAUME MUXART

Nesta série que se baseia nos anjos, Muxart segue fiel a si mesmo e ao seu conceito da pintura buscando o equilíbrio e a harmonia em contraste com a eclosão vulcânica de cores, que explode literalmente em seus quadros. Seus anjos são aparições que parecem inundadas de luz e cor que lhes confere um aspecto imaterial e espiritual. Muxart representa o anjo do anjo, sua aura e sua atmosfera que o faz parecer como visões que surgem da luz. Aos 90 anos consegue manter a força cromática e o sentido estético que o caracteriza.

Jaume Muxart e Domènch. Mestre da Pintura
Federico Fernández Díez. Doutor em Ciências da Educação e Pesquisador da Universidade Politécnica de Catalunha. 41 páginas; 54 imagens; Fundação Universitária Iberoamericana - FUNIBER; ISBN 978-84-15385-56-1

GOYA E DALÍ. DEL CAPRICHO AL DISPARATE

GOYA Y DALI. DEL CAPRICHO AL DISPARATE

A análise dos Caprichos de Goya, recriados por Salvador Dalí, mostra de que modo os Caprichos surrealistas de Dalí conectam-se de forma singular com a própria obra dos disparates goyescos. Dalí priva os Caprichos da crítica social e da sátira de acontecimentos políticos, desvirtuando sua finalidade, desprezando-os e transformando-os em obras do surrealismo daliniano.

Federico Fernández Díez. Doutor em Ciências da Educação e Pesquisador da Universidade Politécnica de Catalunha. - 232 páginas - Edições Díaz de Santos - Edições FUNIBER - ISBN: 978-84-7978-776-9 - Ano 2005 1ª ed.


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Fundação Universitária Iberoamericana-FUNIBER- funiber@funiber.org