Consultoria Turística

Apresentação do Programa

Especialização ou Capacitação Técnica em Consultoria Turística é um programa dirigido a desenvolver o pensamento estratégico e a proporcionar aos alunos as técnicas de direção, liderança e desenvolvimento pessoal necessárias a todo executivo do setor turístico. Tudo isso em um contexto internacional e multicultural que permite desfrutar das experiências de acadêmicos e profissionais.

Com o programa em Consultoria Turística pretende-se dar resposta aos grandes desafios do mundo moderno, utilizando as mais modernas tecnologias da informação e da comunicação, permitindo o acesso a uma formação de qualidade.

A partir do conceito de formação a distância que atende às necessidades de melhoria dos conhecimentos e habilidades sob uma perspectiva profissional, é oferecido este programa, o qual despertará seu interesse em conhecer melhor as possibilidades que oferecemos.

A quem é dirigido

O Programa de Consultoria Turística foi pensado especialmente para satisfazer dois tipos diferentes de grupos:

  • Pessoas sem titulação acadêmica prévia que desejam receber uma formação em temas de atividade turística.
  • Licenciados e profissionais que queiram ver ampliadas suas expectativas profissionais.

Titulação

Conforme mencionado anteriormente, o Programa de Consultoria Turística conta com diferentes titulações em cada um dos países onde se encontra, de forma que cada uma delas apresenta algumas características e requisitos acadêmicos específicos:

  • Os Diplomas serão expedidos pela Universidade na qual esteja matriculado o aluno.
  • No Diploma se especificará a natureza do Programa (Graduação, Especialização, Especialista, Pós-graduação ou Extensão Universitária) em função da nomenclatura vigente em cada país.

Estrutura do Programa

O título e a duração estimada do Programa em Consultoria Turística dependem do perfil acadêmico do aluno e dos requisitos da Universidade correspondente:

PERFIL ACADÊMICO DO ALUNOa TÍTULO OTORGADO DURAÇÃOb CRÉDITOSc
Pessoas sem titulação acadêmica prévia Extensão Universitária 450 45
Licenciados Especialização e Pós-graduação 550 55
TOTAL 1000 100

a. O aluno pode-se dirigir à sede FUNIBER de seu país correspondente para esclarecer qualquer dúvida neste sentido
b. Duração em horas
c. A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula

Com relação à distribuição do tempo se estabelece que:

  • Por ser um curso a distância e não estar sujeito a aulas presenciais, não se estabelece uma data específica de início, razão pela qual o aluno pode formalizar a matrícula em qualquer momento, desde que haja vagas disponíveis;
  • Por motivos acadêmicos e de aprendizagem, dispõe-se de uma duração mínima do Programa de três meses, contabilizados a partir da data de entrega dos dois primeiros volumes até a data de recebimento do último exercício de avaliação;
  • O tempo máximo do qual se dispõe para realizar o Programa é de um ano. Neste período de tempo, o aluno deverá entregar todas as avaliações correspondentes às disciplinas e, no caso da Especialização, Pós-graduação ou Especialista, o Trabalho Final de Curso ou Projeto.

A estrutura de créditos do Programa de Consultoria Turística para o título de Extensão Universitária ou Graduação apresenta-se na seguinte tabela:

  CRÉDITOSa DURAÇÃOa HORAS
Disciplinas 45 12 450
TOTAL 45 12 450

a. A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula
b. Duração em meses

No caso da Especialização, Pós-graduação ou Especialista, a estrutura de créditos apresenta na seguinte tabela:

  CRÉDITOSa DURAÇÃOb HORAS
1ª Parte: Disciplinas 45 9 450
2ª Parte: Trabalho Final de Curso ou Projeto 10 3 100
TOTAL 55 12 550

a. A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula
b. Duração em meses

Objetivos

Objetivo geral:

  • Proporcionar ao estudante os conhecimentos necessários à interpretação dos fenômenos e fatos que se manifestam no âmbito da atividad turística, tanto do ponto de vista dos destinos como da perspectiva empresarial.

Objetivos específicos:

  • Conhecer os instrumentos capazes de gerar processos de planejamento turístico sustentável a longo prazo e coerente com seu âmbito específico de aplicação.
  • Conhecer as diferentes áreas funcionais da empresa turística e as ferramentas de gestão específicas para cada uma delas.
  • Conhecer as particularidades da gestão turística em um contexto internacional.
  • Definir as principais forças que atuam impulsionando o novo modelo de atividade de Viagens e Turismo como alternativa ao tradicional Turismo de Massa.
  • Analisar como e porque a Sociedade da Informação , das Novas Tecnologias da Informação e da consciência ambiental está exercendo sua influenciando nesse campo, acarretando o surgimento de um novo modelo de negócio, revolucionando significativamente a atividade de Viagens e Turismo.

Saídas Profissionais

Algumas das saídas profissionais do Programa de Consultoria Turística são as seguintes:

  • Nas atividades de viagens: agências de viagens, operadores turísticos e agências de incentivos.
  • Na atividade de alojamentos e catering: hotéis e cadeias de hotéis; centros de turismo de montanha, praia e campo; palácios de congressos e centros de lazer.
  • Nas atrações turísticas e instalações de negócios: herança artística e cultural; natureza; parques de atrações; férias, congressos e exposições; compras; diversão; instalações esportivas
  • Na atividade de transporte: companhias aéreas, empresas de locação de ônibus e carros, transporte ferroviário, companhias navais, ferroviárias e de cruzeiro
  • Em informações, promoção e consultoria de turismo: escritórios de turismo; organizações locais, regionais e nacionais; organizações de consumidores; meios de comunicação de turismo; provedores de sistemas de informação técnica de turismo; empresas consultoras, de pesquisa e de assessoria.

Plano de estudos

O Programa de Consultoria Turística é composto por onze disciplinas e, no caso da Especialização, Pós-graduação ou Especialista, de um Trabalho Final de Curso ou Projeto.

  • 1ª PARTE: DISCIPLINAS

A primeira parte permite conhecer e compreender, em primeiro lugar, os fundamentos teóricos, conceituais e históricos implicados na atividade turística e, em segundo lugar, sua implementação organizacional, social e tecnológica.

O objetivo é fazer com que os alunos adquiram uma visão global do âmbito turístico, através de diferentes temáticas multidisciplinares relacionadas.

As disciplinas e as horas correspondentes que compõem a primeira parte se apresentam na seguinte tabela:

Estas disciplinas, apesar de serem independentes entre si, estão estruturadas segundo uma ordem pedagógica coerente que facilita sua compreensão de uma menor a maior complexidade. Cada disciplina é dividida em unidades temáticas básicas ou capítulos, cujo conteúdo inclui material impresso que deve-se estudar para responder satisfatoriamente os testes de avaliação.

  • 2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO (100 HORAS)

No caso da Especialização, Pós-graduação ou Especialista, a última fase do Programa será destinada à elaboração do Projeto, o qual pode-se realizar paralelamente ao desenvolvimento da primeira parte se o aluno assim o prefere.

O Projeto deve fazer referência a alguns dos campos estudados ou a sua relação, tanto teórica como aplicada, e respeitando sempre as doutrinas, teorias e disciplinas estipuladas.

2a PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO (100 HORAS)
# DISCIPLINAS HORAS
1 TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO 100
TOTAL 100 HORAS

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: DISCIPLINAS

  1. FUNDAMENTOS DO TURISMO

    Introdução ao turismo. Evolução histórica do turismo. O turismo no século XXI. O comportamento e a motivação do turista. O modelo das viagens e do turismo sob a perspectiva empresarial. O negócio da aviação. O transporte marítimo. Transporte ferroviário e rodoviário. Serviço de hospedagem. Operadores turísticos. Agências de viagem. Serviços turísticos auxiliares. Organizações e associações relacionadas às viagens e ao turismo. Os impactos ambientais e sociais do turismo.

  2. MARKETING DE EMPRESAS E DESTINOS TURÍSTICOS

    Esta disciplina apresenta duas partes bem diferenciadas, uma parte compreende os capítulos 1 a 4, nos quais são analisadas as circunstâncias em que se encontra nosso negócio, os fatores que influenciam nesta situação e as decisões sobre as estratégias de segmentação e de posicionamento a serem aplicadas e, outra parte inclui os capítulos 5 a 11, os quais se tratará de canalizar e pôr em prática estes conceitos por meio do desenho de um plano composto por ações reais baseadas no marketing-mix.

    O PLANEJAMENTO TURÍSTICO
    Introdução ao Marketing na Indústria Hoteleira e no Turismo. Marketing de Turismo e de Serviços. Planejamento turístico: enfoque do empresário. Que é Planejamento? Planejamento Estratégico Corporativo. Planejamento Estratégico da UEN. Plano de Desenvolvimento Turístico. Necessidade de colaboração entre setor público e setor privado.
    ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE
    Análise externa da competitividade. Análise interna da competitividade. Autodiagnóstico. Análise DAFO/SWOT.
    MARKETING DE DESTINOS TURÍSTICOS
    A indústria turística. Investimento em destinos turísticos. A comunicação com os mercados. Quem organiza e dirige um destino turístico? Estratégias genéricas de um destino turístico. Segmentação do mercado turístico.
    SEGMENTAÇÃO E POSICIONAMENTO NOS MERCADOS
    Segmentação do mercado. Seleção do público-alvo. Posicionamento no mercado.
    A CRIAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS
    Que é um produto? Níveis de produto. Aspectos do produto. O produto e a atribuição de marcas. Desenvolvimento de novos produtos. O ciclo de vida de um produto. Eliminar um produto. Erros sobre produtos.
    A FIXAÇÃO DE PREÇOS
    Que é preço? Tipos de mercado. Fatores decisivos na fixação de preços. Considerações gerais sobre a fixação de preços. Estratégias para a fixação de preços. As mudanças de preço.
    AS POLÍTICAS DE COMERCIALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
    Conceito e importância dos sistemas de distribuição. Tipos de canais. Comportamento e organização do canal. Decisões sobre o canal. Localizações geográficas.
    A COMUNICAÇÃO NO SETOR TURÍSTICO
    Etapas na transmissão de informação. O que o comunicador deve decidir. Fixação do orçamento de comunicação. Pontos básicos sobre a promoção de produtos, da publicidade e do marketing direto. Marketing direto. Promoção de vendas.
    MARKETING INTERNO
    Filosofia corporativa. Informação sobre o marketing interno aos empregados. Sistemas de recompensa e de reconhecimento. Tratamento diferencial ao cliente.
    AVALIAÇÃO E CONTROLE
    Conceito de controle. Processo de controle. Tipos e níveis de controle. O controle na organização. Auditoria de marketing. Partes de uma auditoria.
    SATISFAÇÃO DO CLIENTE POR MEIO DA QUALIDADE
    O valor para o cliente e a satisfação do cliente. A conservação dos clientes. A rentabilidade do cliente. Que é qualidade? Modelo das cinco lacunas na qualidade. Benefícios da qualidade. Desenvolvimento de um programa de qualidade. O Benchmarking.
  3. ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO EMPRESARIAL

    Esta disciplina introduz o aluno nos conceitos e nas técnicas de administração e direção de empresas turísticas e a compreender o significado, a natureza e o alcance da função de administrar uma empresa ou gerir um de seus subsistemas.

    EMPRESA
    Introdução. Empresa em contexto. Classificação empresarial. Setores econômicos e atividade empresarial. A empresa como sistema. Empreendedor e diretivo.
    ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
    Introdução. Estruturação empresarial. Novas tendências na estruturação empresarial. Áreas funcionais / Funcionalidades na empresa. Organização de processos empresariais.
    POLÍTICA, DIREÇÃO E GESTÃO EMPRESARIAL
    Direção estratégica. Direção tática. Direção operativa. Função diretiva e tomada de decisões empresariais.
    INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL: INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E CONHECIMENTO (ICC)
    Informação (e dados) na empresa. Comunicação na empresa. Conhecimento na empresa. Sistemas de ICC empresariais: SI/TIC.
    SOCIOLOGIA, ECONOMIA E DIREITO NO ENTORNO EMPRESARIAL
    Análise socioeconômica da empresa. Economia empresarial. Direito empresarial.
    NOVA ECONOMIA E GESTÃO INTERNACIONAL
    Globalização: internacionalização e integração de mercados. Economia mundial e desenvolvimento. Negócio eletrônico (e-business). Negócio móvel (m-business).
    POLÍTICA ECONÔMICA E TECNOLÓGICA
    Política econômica. Política tecnológica. Gestão da inovação e da tecnologia.
    DESENVOLVIMENTO, CONSOLIDAÇÃO, CRESCIMENTO E EMPREENDEDORISMO EM NEGÓCIOS
    Desenvolvimento de novos negócios. Consolidação e crescimento de negócios. Empreendedorismo, criação e constituição de empresas. Projeto empresarial-plano de empresa (strategy business plan).
  4. DIREÇÃO ESTRATÉGICA DE EMPRESAS E DESTINOS TURÍSTICOS

    A disciplina pretende oferecer uma visão atual e interdisciplinar da direção de empresas e destinos turísticos, com uma especial ênfase na análise e solução das questões preocupantes atualmente no setor: seus desafios tecnológicos. Pretende-se apresentar ao estudante os elementos-chave da competitividade das empresas turísticas.

    A DIREÇÃO ESTRATÉGICA: CONCEITOS BÁSICOS E ANÁLISE ESTRATÉGICA
    Estratégia e Direção Estratégica. Missão, Valores e Cultura Organizacional. Valores e ética empresarial. Análise do Entorno: Análise setorial, Análise interna e Análise competitiva.
    ESCOLHA ESTRATÉGICA
    Princípios e pensamento estratégico. Estratégias alternativas. Avaliação e Escolha de Estratégias.
    IMPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
    Implementação e direção da mudança estratégica: comportamento político nas organizações. O sistema formal de controle.
    ESTRATÉGIAS GENÉRICAS
    Estratégias de Diversificação. Estratégias de Cooperação. Internacionalização. Destinos Turísticos.
  5. DIREÇÃO FINANCEIRA

    Esta disciplina se dirige a ressaltar os aspectos mais relevantes que configuram conceitualmente a direção financeira de uma empresa em geral e, orientada ao setor turístico em particular, proporcionando exercícios e casos práticos de fácil estudo e compreensão.

    A EMPRESA TURÍSTICA E AS FINANÇAS EMPRESARIAIS
    Introdução. A função financeira da empresa. O objetivo financeiro da empresa. A estrutura da função financeira. As finanças e a saúde econômica da empresa. As finanças e a fortaleza econômica da empresa. As trajetórias econômico-financeiras. A direção financeira e os estados financeiros. A direção financeira e a normalização contábil-financeira.
    OS ESTADOS FINANCEIROS COMO SUPORTES DA ANÁLISE
    A relevância diretiva dos estados econômico-financeiros. A equação básica do balanço e a valoração dos ativos. A análise da conta de perdas e ganhos (CPG). Os estados financeiros nas empresas turísticas: os balanços tipo.
    ANÁLISE DOS RESULTADOS DE GESTÃO
    Análise do benefício de exploração. Análise do benefício sem os impostos (tributos). Análise do benefício líquido. Análise integrada da CPG. Análise da CPG analítica. Análise da CPG nas empresas turísticas. Caso prático: a empresa TURINSA (I).
    ANÁLISE DA RENTABILIDADE OPERATIVA DA EMPRESA
    A rentabilidade operativa da empresa. Análise da rentabilidade econômica. As políticas geradoras da rentabilidade econômica. Análise da rentabilidade financeira. As políticas geradoras da rentabilidade financeira. Análise do fator de levantamento financeiro. Análise de rentabilidade das empresas turísticas. Caso prático: a empresa TURINSA (II).
    ANÁLISE DA GESTÃO DO CAPITAL CIRCULANTE
    Ciclo de exploração empresarial. Análise da rotação do capital circulante. A gestão dos inventários de existências. O investimento mínimo no capital circulante. Os desequilíbrios na gestão de existências. Os sistemas de controle de existências. A gestão do capital circulante nas empresas turísticas. Caso prático: a empresa TURINSA (III).
    ANÁLISE DA LIQUIDEZ OPERATIVA
    A liquidez e a fortaleza financeira. Análise da liquidez operativa. O cálculo das necessidades operativas de fundos. A gestão do crédito comercial aos clientes. O impacto do risco comercial. A gestão do crédito aos fornecedores. A valoração das existências. A liquidez operativa nas empresas turísticas. Casos práticos: a empresa TURINSA (IV); a empresa ABC (I).
    ANÁLISE DOS CUSTOS DA ESTRUTURA FINANCEIRA
    O custo da estrutura de capital. Os métodos de cálculo do custo dos fundos próprios. O custo médio ponderado dos fundos financeiros. A criação de valor aos acionistas. Os custos de capital nas empresas turísticas. Casos práticos: a empresa TURINSA (V); a empresa ABC (II).
    ANÁLISE DAS DECISÕES DE INVESTIMENTO
    A decisão de investir. O perfil de um projeto de investimento. O cálculo do fluxo de fundos absorvidos. O cálculo do fluxo de fundos gerados. Os atributos econômico-financeiros de um projeto de investimento. Os métodos de avaliação econômica de um projeto de investimento. Os investimentos nas empresas turísticas.
    ANÁLISE DA RENTABILIDADE DOS PROJETOS DE INVESTIMENTO
    O valor atual líquido (VAL). A taxa interna de rentabilidade (TIR). Análise comparativa entre o VAL e a TIR. O método do período de recuperação (pay-back). O cálculo do cash-flow financeiro. O risco econômico dos investimentos.
  6. GESTÃO AMBIENTAL DE EMPRESAS TURÍSTICAS

    Nesta disciplina, descrevem-se os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) como uma ferramenta que pretende organizar e formalizar os procedimentos que a empresa realiza ao considerar os aspectos ambientais em todas suas atividades. Assim, expõem-se de uma forma didática e clara os passos necessários à implementação deste instrumento de gestão ambiental, orientado à proteção do meio ambiente e à redução das barreiras do comércio internacional.

    OS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001 E O TURISMO
    Introdução. Os sistemas de gestão aplicados ao desenvolvimento sustentável. Os sistemas de gestão ambiental na indústria turística: que é um SGA, para que servem e por que são implantados os SGAs, como se implantam os SGAs: requisitos, decisão e compromisso inicial, revisão ambiental inicial, política ambiental, planejamento, implementação e operação, verificação.
    AUDITORIAS AMBIENTAIS E TURISMO SUSTENTÁVEL
    Breve história das auditorias ambientais. Que é uma Auditoria Ambiental (AA)? Por que se faz uma auditoria ambiental? Objetivos da auditoria ambiental. Alcance da auditoria ambiental. Tipos de auditorias ambientais. Quem faz a auditoria ambiental? Relações entre a auditoria ambiental e o estudo do Impacto Ambiental. Processo de uma auditoria ambiental.
    CASO PRÁTICO: IMPLANTAÇÃO DE UM SGA EM UM ALOJAMENTO TURÍSTICO
    Antecedentes. O porquê da implantação do SGA. Que tipo de SGA se implantará? Objetivos. Processo de desenho e implantação do SGA.
    CASO PRÁTICO: AUDITORIA EM UM ALOJAMENTO TURÍSTICO
    Antecedentes. Fase de pré-auditoria. Fase de auditoria ou execução. Fase de pós-auditoria ou de informe.
  7. GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS

    Esta disciplina pretende estabelecer um procedimento para diagnosticar, projetar e controlar o enfoque sistêmico e estratégico da atual Gestão dos Recursos Humanos (GRH), centralizando-se nas concepções atuais da direção estratégica.

    ESTRATÉGIA E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (GRH)
    Introdução. Estratégia organizacional. Traços e tendências da atual GRH. Necessidade do modelo funcional de GRH.
    GRH: TECNOLOGIA PARA SEU DIAGNÓSTICO, PROJEÇÃO E CONTROLE
    Introdução. Tecnologia para o diagnóstico, projeção e controle da GRH.
    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RH E OTIMIZAÇÃO DE PLANILHAS
    Introdução. O processo integrador e sistêmico do planejamento de RH. Determinação e otimização de planilhas.
  8. ANÁLISE QUANTITATIVA DO TURISMO

    A interpretação das decisões sob incerteza e, em geral, das diferentes ciências, depende em grande parte dos métodos estatísticos.

    A estatística ajuda a corroborar hipótese proporcionando um suporte matemático às observações realizadas. Esta disciplina responde à necessidade de justificar as decisões empresariais com base na informação proporcionada por dados que, com muita freqüência, são escassos. Trata-se de um compêndio das técnicas para a recopilação e apresentação de informação, intervalos de confiança e testes de previsão e hipótese.

    UNIDADES, VARIÁVEIS E DADOS
    Apresentação. Definições básicas. Definições e classificações homogêneas. Variáveis e indicadores relacionados ao turismo.
    INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA.
    Apresentação. Que é e para que serve a inferência estatística? Conceitos básicos sobre probabilidade. Estimativa de parâmetros populacionais. Anexo I: cálculo de probabilidades (a distribuição de chi-quadrado, a distribuição t-Student, a distribuição F de Snedecor). Anexo II: tabelas estatísticas.
    ANÁLISE APLICADA DE DADOS
    Apresentação. Que se pretende analisar? Que dados serão utilizados? Procedimentos básicos de Excel. Estimativa de parâmetros. Contraste de hipótese. Associação entre variáveis.
    INTRODUÇÃO À PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORÁRIAS
    Apresentação. Modelos de séries temporárias. Introdução à previsão da tendência e da sazonalidade no âmbito turístico.
    ANÁLISE MULTIVARIANTE
    Apresentação. O modelo de regressão múltipla. Análise de componentes principais.
  9. AS TIC´S NA INDÚSTRIA TURÍSTICA

    Nesta disciplina se analisa a transformação que está experimentando a sociedade, com o surgimento das Novas Tecnologias da Informação. Neste contexto, são analisadas as características desta revolução, sem esquecer o âmbito geral no qual se move a indústria das viagens e do turismo. Para seu desenvolvimento e apresentação, o texto complementa-se com estudos, informes, pesquisas, documentos, etc.

    TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
    A sociedade rede. Tecnologia, sociedade e mudança histórica. Paradigma das tecnologias da informação e das comunicações. Gestão do conhecimento.
    ECONOMIA GLOBAL, DIGITAL E DO CONHECIMENTO
    As novas regras da economia. Economia digital / economia baseada na informação / economia rede. A indústria das viagens e do turismo na nova economia.
    TRANSFORMAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO
    Contexto geral. A revolução digital: o ritmo e o alcance da transformação. Internet 2006. Introdução ao comércio eletrônico. Exemplos de empresas com o novo modelo de negócio.
  10. GESTÃO DE QUALIDADE NAS EMPRESAS E NOS DESTINOS TURÍSTICOS

    A disciplina aborda detalhadamente os aspectos mais relevantes da gestão da qualidade nas empresas e nos destinos turísticos, orienta e fornece soluções a problemas reais que se apresentam no momento de realizar a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, o qual constitui ao profissional uma valiosa ferramenta diferenciadora com relação a outros textos similares que podem-se encontrar no mercado.

    SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE
    Apresentação dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Que é a ISO 9000? Erros comuns sobre a ISO 9001. Evolução da ISO 9000 no mundo. Os 8 princípios de Gestão da Qualidade. Gestão e Controle de Processos. O Processo de Certificação. Plano de Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade. E após a certificação ISO 9001? Novidades da nova versão do ano 2000 da ISO 9000. Guia rápido da mudança com relação à versão de 1994.
    A NORMA ISO 9001 COMENTADA CAPÍTULO A CAPÍTULO
    Sistema de Gestão da qualidade. Requisitos generais. Requisitos da documentação. Responsabilidade da direção. Compromisso da Direção. Enfoque ao cliente. Política da qualidade. Planejamento. Responsabilidade, Autoridade e Comunicação. Revisão pela Direção. Gestão dos Recursos (provisão, humanos, infra-estrutura). Realização do produto. Medição, análise e Melhoria.
    O DIA-A-DIA COM A NORMA ISO 9001
    Documentação dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Gestão Informatizada da Documentação. Sistemas de Gestão em Setores Específicos. Auditoria dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Questionário de Auditoria.
    CASO PRÁTICO DE APLICAÇÃO DA NORMA ISO 9001 EM UMA EMPRESA DEDICADA À ATIVIDADE TURÍSTICA
  11. ECONOMIA DO TURISMO

    O desenvolvimento do turismo é atualmente um dos principais objetivos de muitos países em vias de desenvolvimento, por ser considerado, em primeiro lugar, um modo de garantir a entrada de divisas. Adicionalmente, as políticas vinculadas ao desenvolvimento do turismo são também uma prioridade para a maioria dos países. Portanto, é necessário examinar, em primeiro lugar, quais são os impactos potenciais que pode implicar o turismo para a economia de uma região ou país e, posteriormente, estudar quais são os instrumentos que estão ao nosso alcance para medir o impacto do turismo sobre a economia.

    TURISMO E ECONOMIA
    O produto turístico como produto composto. Características econômicas do produto turístico. O princípio de custo de oportunidade e outros princípios.
    CONSUMO E DEMANDA TURÍSTICA
    O turista como consumidor. Determinantes não econômicos. Determinantes econômicos da demanda e do gasto turístico: as flexibilidades. Tendências da demanda. Análise de modelos de previsão da demanda.
    OFERTA TURÍSTICA
    Análise dos intermediários. Os componentes da oferta. A estrutura dos mercados turísticos. A política de preços e da análise do comportamento dos mercados. Tendências da oferta e da intermediação.
    OS IMPACTOS ECONÔMICOS DO TURISMO
    Vantagens e desvantagens econômicas do turismo. Multiplicadores turísticos. Renda e emprego. Análise input-output. Contas satélites do turismo.
    TURISMO E ANÁLISE ECONÔMICA DO MEIO AMBIENTE
    Impactos ambientais do turismo. Análise do nível assumível de contaminação. Análise custo-benefício. Intervenção pública e soluções de mercado. A imposição turística.
    ANÁLISE ECONÔMICA DO TURISMO SUSTENTÁVEL
    O bem-estar das gerações futuras. Indicadores de sustentabilidade. O valor ambiental do turismo. Estratégias de desenvolvimento econômico e turismo.
    MODELO TURÍSTICO E COMPETITIVIDADE
    O modelo turístico de massas. Novos consumidores e novas tecnologias. Novos modelos de desenvolvimento turístico. Política turística, gestão de destinos e competitividade.

2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO

A segunda parte do Programa de Consultoria Turística consiste na elaboração de um projeto com uma duração estimada de 100 h (10 créditos)1. O projeto deverá ser um reflexo da assimilação dos conceitos distribuídos, demonstrando o desenvolvimento e a capacidade resolutiva do aluno ante uma problemática específica.

A temática escolhida para a realização do projeto ficará à escolha do aluno. Uma vez escolhido o tema, deverá enviar ao Centro o Pré-Projeto do Trabalho Final ou projeto, para que possa receber a conformidade da Equipe Docente.

A elaboração do Trabalho Final de Curso ou projeto poderá começar paralelamente ao estudo das disciplinas do Programa, segundo a conveniência e a disponibilidade do aluno. No entanto, aconselha-se dedicar o último trimestre do curso para sua elaboração e redação definitiva.

O Trabalho Final de Curso ou projeto será supervisionado por um professor-tutor, cuja atribuição irá em função da temática escolhida.


1. A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula

Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Direção

  • Dra. Maria Jesús Sánchez Muñoz. Professora Titular do Departamento de Geografia e Geologia da Universidad de León, Espanha.
  • Dr. Antonio Maya Frades. Doutor em Geografia. Professor da Universidade de León, Espanha.
  • Dra. Cristina Hidalgo González. Professora Titular do Departamento de Economia Aplicada da Universidade de León.
  • Dra. Leonor Calvo Galván. Doutora em Ciências Biológicas. Professora da Universidade de León, Espanha.
  • Dr. Marco Antonio Robledo Camacho. Professor Titular do Departamento de Economia e Empresa da Universitat de les Illes Balears.
  • Dr. Eugeni Aguiló Pérez. Catedrático do Departamento de Economia Aplicada da Universitat de les Illes Balears.
  • Dr. Xavier Elías Castells. Doutor em Engenharia Industrial. Diretor da Bolsa de Subprodutos de Catalunha, Espanha.
  • Ing. Omar Gallardo. Engenheiro Civil de Minas. Professor da Universidade de Santiago de Chile, Chile.
  • Dra. Rosalba Guerrero Aslla. Doutora em Engenharia Metalúrgica. Professora da Universidade de Piura, Peru.
  • Dr. Roberto M. Álvarez. Doutor em Engenharia de Projetos, pela Universidad Politécnica de Cataluña, Espanha, Mestre em Gerenciamento de projeto e de desenho, pela Politécnica de Milán, Itália. Professor da Universidad de Buenos Aires, Argentina. Diretor da Fundación Universitaria Iberoamericana (FUNIBER) Argentina.
  • Ing. Icela Márques de Rojas. Engenheira Civil. Professora da Universidade Tecnológica de Panamá, R.P.Panamá.
  • Mtra. Emilia Gámez Frías. Professora da Universidade de Guadalajara, México.
  • Dr. Oscar Arizpe Covarrubias. Chefe do Laboratorio Ecologia de Sistemas Costeiros. Professor-Pesquisador Titular C de Dedicação Exclusiva, Chefe do Laboratorio Universidad Autónoma de Baja California Sur.

Professores e Autores

  • Dr. Eugeni Aguiló Pérez. Catedrático do Departamento de Economia Aplicada da Universitat de les Illes Balears.
  • Dra. Natividad Juaneda Sampol. Catedrática de Economia Aplicada da Universitat de les Illes Balears.
  • Dr. Antonio Maya Frades. Doutor em Geografia. Professor da Universidade de León.
  • Dr. Christian A. Estay Niculcar. Doutor em Projetos de Inovação Tecnológica. Professor daUniversidade Santa María - Campus Guayaquil, Equador. Diretor daFundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) Equador.
  • Dr. Marco Antonio Robledo Camacho. Professor Titular do Departamento de Economia e Empresa da Universitat de les Illes Balears.
  • Dr. Julio Batle Llorente. Professor Titular do Departamento de Economia da Empresa na Universitat de les Illes Balears
  • Dr. Onofre Martorell Cunill. Professor Titular do Departamento de Economia da Empresa na Universitat de les Illes Balears.
  • Dra. Cristina Hidalgo González . Professora Titular do Departamento de Economia Aplicada da Universidade de León.
  • Dr (c). José Manuel Figueroa González. Diretor da Área de Desenvolvimento Diretivo da FUNIBER.
  • Sr. Jordi Genebriera Ibañez. Sócio-Consultor de Dinamium Consultores.
  • Lic. Carolina Navarro López.Coordenadora do Laboratori de Recerca i Documentació Turistica de la Universitat de les Illes Balears y responsable del área de Turismo de FUNIBER.
  • Dr. (c) Eduardo García Villena. Engenheiro Industrial e Mestre em Engenharia Ambiental (UPC).
  • Lic. David Barrera Gómez. Engenheiro Industrial pela UPC.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente uma partida econômica com caráter extraordinário para o oferecimento de Bolsas de estudo em Formação FUNIBER. 

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez finalizado o Programa Acadêmico, os alunos que assim o desejarpoderão ingressar na Bolsa de Trabalho Ambiental. Para isso, deverãoremeter currículum vitae, indicando dados pessoais, acadêmicose de experiência profissional. Assim, o aluno estará informado dasofertas de trabalho que venham a surgir e que se ajustem a seu perfilprofissional.