Direção e Produção de Cinema, Vídeo e Televisão

Apresentação do Programa

Vivemos em uma sociedade caracterizada pelo crescimento exponencial do setor de serviços. Muitos destes serviços estão relacionados diretamente com o âmbito da comunicação: cinema, vídeo e televisão, por exemplo, são setores que possuem uma grande demanda.

Atualmente, as televisões públicas e privadas, estatais e autônomas necessitam de pessoas preparadas no desenvolvimento das televisões locais e a cabo, no uso de plataformas digitais que facilitem processos de comunicação nas instituições, no ensino, na publicidade, na indústria, entre outros cenários.

Por isso, essa Especialização busca formar profissionais nos âmbitos que constituem a indústria cinematográfica, a produção de vídeo e televisão, e nas aplicações espetaculares dos meios audiovisuais na realização de novos produtos multimídia.

A quem é dirigido

A metodologia de formação proposta, somada à clareza, à amplitude e à didática do desenho dos conteúdos, permite dirigir o Curso de Extensão Universitária em Direção e Produção de Cinema, Vídeo e Televisão a:

  • Pessoas não universitárias que desejam especializar-se na área audiovisual.
  • Todos aqueles profissionais da indústria audiovisual, da comunicação ouda publicidade que queiram consolidar seus conhecimentos visandoaplicá-los em seu âmbito profissional.
  • Licenciados/diplomados que desejam especializar-se em temas audiovisuais visando poder ampliar suas perspectivas de trabalho.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá que você obtenha a titulação do Especialista em DIREÇÃO E PRODUÇÃO DE CINEMA, VÍDEO E TELEVISÃO.

Após a conclusão com êxito do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade em que se matriculou.

Estrutura do Programa

A estrutura de créditos do Curso de Extensão Universitária de Direção e Produção de Cine, Vídeo e Televisão é apresentada na seguinte tabela. Por ser um programa a distância e não estar sujeito à formação de turmas presenciais, não se estabelece uma específica data de início, razão pela qual o aluno possa formalizar sua matrícula a qualquer momento, sempre que haja vagas:

  CRÉDITOSa
1ª Parte: Disciplinas 43
2ª Parte: Trabalho Final de Curso ou Projeto 11
TOTAL 54

a.A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula.

Duração

O programa em Direção e Produção de Cine, Vídeo e Televisão tem 54 créditos.
A duração do programa em Direção e Produção de Cine, Vídeo e Televisão é de 12 meses. Nesse período, o aluno deve concluir com sucesso todas as atividades avaliativas e aprovado o projeto final, se for o caso.

Objetivos

Objetivo geral:

  • O programa de estudos pretende munir o aluno de capacidades que lhe permitam desenvolver as funções de apoio às tarefas próprias do desenho, gestão e controle da produção, do planejamento e da realização expressiva e de operação técnica de imagem e som, nos processos de produção de Cinema, Vídeo e Televisão.

Objetivo específico:

  • Oferecer conhecimentos para que os estudantes aprendam a avaliar a implantação de um projeto audiovisual para Cinema, Vídeo ou TV.
  • Motivar os estudantes a refletir de maneira crítica sobre a realização de obras audiovisuais, para obter o melhor produto possível, e otimizando os recursos disponíveis.
  • Identificar os princípios fundamentais para dirigir, organizar e planejar projetos audiovisuais.
  • Preparar alunos para intervir nas diferentes fases do desenvolvimento do produto audiovisual para Cinema, Vídeo ou TV.

Saídas Profissionais

Algumas das perspectivas profissionais do Curso de Extensão Universitária em Direção e Produção de Cine, Vídeo e Televisão:

  • Operador de câmara.
  • Técnico de iluminação.
  • Técnico de realização de vídeo.
  • Técnico de realização de televisão em controle.
  • Técnico de realização de televisão em estudo.
  • Técnico de direção cinematográfica.
  • Técnico de montagem cinematográfica.
  • Técnico de edição de VTR.
  • Técnico misturador de vídeo.
  • Técnico de produção audiovisual.
  • Técnico de som.
  • Técnico de pós-produção.

Plano de estudos

O Programa de Extensão Universitária de Direção e Produção de Cinema, Vídeo e Televisão compõe-se de um módulo integrado por onze disciplinas, um apêndice e um Trabalho Final de Curso ou Projeto.

O módulo permite conhecer e compreender, em primeiro lugar, os fundamentos teóricos, conceituais e históricos implicados na produção audiovisual e, em segundo lugar, sua implementação organizacional, social e tecnológica.
O objetivo é fazer com que os alunos adquiram uma visão global do campo audiovisual, através de diversas temáticas multidisciplinares relacionadas.
As correspondentes disciplinas e a carga horária de estudo desse módulo são apresentadas na seguinte tabela:
  • 1ª PARTE: DISCIPLINAS

Essas disciplinas, embora se mantenham interindependentes, estão estruturadas sob uma coerente ordem pedagógica, facilitando-se a compreensão por se partir da menor para a maior complexidade. Cada disciplina se divide em unidades temáticas básicas ou capítulos, cujo conteúdo é apresentado em material impresso para ser estudado de modo a se responder satisfatoriamente os exames de avaliação.

  • 2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO
A última fase do Programa destina-se à elaboração do Projeto.
O objetivo é a apresentação de um documento que contenha o desenvolvimento total do projeto proposto, desde a idéia inicial até sua transferência ao suporte audiovisual. Na qualidade de resumo do programa, o projeto deverá contemplar os diferentes campos estudados.
2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO
# DISCIPLINAS CRÉDITOS
1 Trabalho final de curso ou projeto 11
TOTAL 11

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: DISCIPLINAS

Examinam-se nesta disciplina os fundamentos físicos e tecnológicos da televisão e o vídeo, assim como a geração, produção de materiais em suporte vídeo, assim como a emissão e recepção de conteúdos televisivos.

  1. TECNOLOGIA DE VÍDEO E TELEVISÃO

    Examinam-se nesta disciplina os fundamentos físicos e tecnológicos da televisão e o vídeo, assim como a geração, produção de materiais em suporte vídeo, assim como a emissão e recepção de conteúdos televisivos.

    O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
    História. Ondas eletromagnéticas. Polarização. Comprimento de onda e freqüência. Unidades de medição. Representação do espectro eletromagnético. O espectro visível. Cores primárias ou simples. Cores secundárias ou compostas. Qualidade da cor. Sistemas de obtenção de cores.
    FUNDAMENTOS TECNOLÓGICOS DA TELEVISÃO
    A persistência da visão. Um sistema básico de televisão. A exploração entrelaçada. Quadro e campo. O sinal completo de televisão em Preto e Branco. O som. Elementos componentes de uma telecâmara. Tubos de câmara. O tubo de imagem. Tubos fotocondutores. Os sensores CCD. A televisão em cores. Sinal completo de televisão em cores. Normas de televisão. Câmaras de televisão em cores. Televisor e monitor.
    FUNDAMENTOS TECNOLÓGICOS DO VÍDEO
    Televisão e vídeo. Princípios da gravação magnética de vídeo. Gravação transversal. Gravação helicoidal. Gravação em azimute. Gravação analógica e digital. A fita magnética.
    FORMATOS E SISTEMAS DE VÍDEO
    Classificação dos formatos de vídeo. Sistemas de vídeo doméstico. Sistemas de vídeo industrial. Sistemas industriais de emissão (broadcast). Os sistemas profissionais. Os sistemas de alta definição. Jornalismo eletrônico.
    O ESTUDO DE VÍDEO
    O estúdio de vídeo. O set de gravação. A sala de controle. Suportes de câmara. Unidades móveis de televisão.
    A EDIÇÃO ELETRÔNICA E A PÓS-PRODUÇÃO
    A edição eletrônica. A pós-produção. Os códigos de tempos. Os sistemas de edição "off-line". Os sistemas de edição não linear. O telecine pós-produção sonora. Duplicação de vídeo.
    TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE TELEVISÃO
    Necessidade da transmissão. Propagação das ondas de televisão. Emissoras de televisão. Antenas. Linhas de transmissão. Rede de distribuição. Links de microondas. Comunicações via satélite. Televisão de baixa potência. Televisão por assinatura. Televisão multisom. Televisão por microondas. Padrão PALplus de televisão. Teletexto e videotexto. Televisão digital. Televisão a cabo. Fibra ótica.
  2. DESENHO E ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

    A geração de um produto audiovisual representa o planejamento das etapas que nos levarão ao mesmo. Examinaremos nesta disciplina as principais características da indústria audiovisual e dos diferentes produtos, os elementos humanos intervenientes e as fases necessárias para realizar uma ótima produção audiovisual.

    A PRODUÇÃO E O PROCESSO DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
    Introdução. O processo de produção de programas.
    A INDÚSTRIA AUDIOVISUAL
    O cinema. A televisão. O vídeo. Serviços de valor agregado.
    TIPOS DE PROGRAMAS AUDIOVISUAIS
    Classes de programas e sua relação com a produção. Tipos de produtos audiovisuais. Um programa concurso como exemplo prático.
    AS PROFISSÕES NA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
    Projeto e direção. Gravação/rodagem. Acabamento. Pessoal ocasional e pessoal complementar.
    ESTUDO DO PROJETO, FINANCIAMENTO E MODOS DE PRODUÇÃO
    Estudo do projeto. Financiamento e modos de produção.
    A PREPARAÇÃO DA PRODUÇÃO
    O equipamento de produção. O roteiro definitivo. Desmembramento do roteiro. Localizações. Casting. Contratos e direitos. Seguros e permissões.
    A PREPARAÇÃO: O PLANO DE TRABALHO E O ORÇAMENTO
    Confecção do plano de trabalho. O orçamento. A informática na produção.
    A PRODUÇÃO NA FASE DE RODAGEM E DE GRAVAÇÃO
    Pessoal e meios. Aplicação do plano de trabalho.
    A PRODUÇÃO NA FASE DE ACABAMENTO
    Montagem, edição e pós-produção. Sonorização. Apresentação do produto. Balanço final da produção. Exploração, comercialização.
  3. LINGUAGEM E NARRATIVA AUDIOVISUAL

    O objetivo fundamental desta disciplina é ensinar aos estudantes os conhecimentos acadêmicos e práticos sobre o manejo de câmara, composição visual e sonora, entre outros elementos necessários para que compreendam e dominem a linguagem audiovisual.

    PLANO, TOMADA, CENA E SEQÜÊNCIA
    Naturalidade e convenção. O olho e a câmara. Tomada de cena. Cena. Sequência. Plano de enquadramento. Tipologia do plano. Do plano à seqüência.
    CAMPO E FORA-DE-CAMPO
    Profundidade de campo. Os limites do campo. Manifestação do fora-de-campo. Potencialidade do fora-de-campo.
    FRAGMENTAÇÃO DO ESPAÇO CÊNICO
    O revolucionário primeiro plano. A cena planejada.
    O MOVIMENTO
    Persistência da visão. A tomada de imagem. Tipo da tomada. Movimento e ritmo.
    A COMPOSIÇÃO
    Equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico. Fins e funções da composição. Composição e expressão. Equilíbrio composicional e peso visual. Composição e informação. Os pontos fortes. A regra dos terços. Composição na prática. Composição no plano. Composição no espaço. Composição no tempo.
    CONTINUIDADE
    Modos de transição. Tipos de continuidade. Continuidade nos inícios. Fragmentação sem mudança de cenário. Cenário real e cenário audiovisual. O direto. Respeito ao tempo real. Compressão e expansão do tempo.
    MONTAGEM E EDIÇÃO
    Montagem e expressividade. Una perspectiva histórica. Classificação da montagem. A montagem segundo o modo de produção. A montagem segundo a continuidade ou descontinuidade temporal. A montagem segundo o tratamento do espaço. A montagem segundo a idéia ou conteúdo.
    A BANDA SONORA
    Aportações do som. Do cinema mudo ao cinema sonoro. Fundamentos básicos do som. Dimensões do som. Componentes da banda sonora. A combinação do som.
  4. O ROTEIRO AUDIOVISUAL

    Nesta disciplina se estudam as diferentes fases e aspectos a serem considerados no desenvolvimento de uma história, desde sua concepção até a finalização, para ser apresentada através do cinema, da televisão ou da Internet.

    CONCEITOS PRÉVIOS. A ESTRUTURA
    A estrutura em três partes. A estrutura na seqüência.
    O LONGA-METRAGEM
    Estrutura do longa-metragem. O primeiro ato em detalhe.
    AS SUBTRAMAS
    O PERSONAGEM
    Manifestação do personagem. Transformação dos personagens.
    FASES NA CRIAÇÃO DE UM ROTEIRO
    A idéia. Estrutura ou story line. Sinopse argumental. O tratamento. Roteiro literário.
    O ROTEIRO, FERRAMENTA PARA A PRODUÇÃO
    Que é um roteiro para um produtor? Finalidade do roteiro. O roteiro do roteirista e o de produção. Seqüência narrativa e seqüência como unidade de registro-gravação (seqüência de produção). Discriminação e numeração das seqüências de produção.
  5. EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM E DA COMUNICAÇÃO VISUAL

    Nesta disciplina são revisadas as peculiaridades da linguagem audiovisual e os mecanismos empregados na hora de narrar uma história. Também, pela natureza do produto audiovisual como transmissor de mensagens, examinaremos o fenômeno da comunicação, seus elementos, mecanismos e procedimentos.

    EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL ATRAVÉS DA MONTAGEM
    Fotografar o movimento. Cena argumental. Elipses temporais. Episódios cronologicamente ordenados. Ações simultâneas e sucessivas. Seqüências em paralelo. Primeiro Plano. Griffith. Ritmo externo. Montagem interior. Elipses espaço-temporais. O descobrimento do fora-de-campo. Montagem construtiva e montagem intelectual. Montagem analítica e montagem simbólica. A montagem invisível.
    A COMUNICAÇÃO
    O signo. Tipos de signos. Modelo da comunicação.
    A COMUNICAÇÃO DIRETA
    Significante e significado. Elementos fundamentais da mensagem. As séries visuais na comunicação direta. Gestos funcionais. Traços iniciais e elementos artefactuais.
    A COMUNICAÇÃO MIDIATIZADA
    A mensagem midiatizada. Gênese e evolução da narrativa icônica. Síntese narrativa.
  6. TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO

    Nesta disciplina analisaremos os fundamentos físicos e fisiológicos da luz e da cor, bem como suas aplicações no campo audiovisual e as técnicas mais usuais.

    NATUREZA DA LUZ
    A origem da luz: conceitos e características físicas. O espectro eletromagnético: unidades de medida. O comportamento da luz. O espectro visível: a luz e a cor. Teoria da cor: leis da tricomia. Mistura aditiva e substrativa. A visão humana.
    CARACTERÍSTICAS DA LUZ
    Temperatura da cor. Os meios e a temperatura da cor. Balanço de brancos. Luz pesada e luz suave. Características da luz.
    EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE ILUMINAÇÃO
    Fontes de luz para cinema e televisão. Suporte da fonte de luz. Elementos de controle da luz.
    O DESENHO DA ILUMINAÇÃO
    Resumos históricos sobre iluminação. Objetivos e características de uma boa iluminação. A equipe humano de iluminação. Importância da luz. Direção da luz. Qualidade da luz: fórmulas para obter luz suave.
    TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO
    Princípios básicos. A medição da luz. Iluminação de pessoas. Efeitos especiais: chuva, fumaça, névoa, fogo, água....
  7. PRODUÇÃO PARA TELEVISÃO

    A criação de produtos televisivos está muito mais além da simples emissão. Esta disciplina aborda a figura da equipe de produção (como motor da produção), a criação do produto (sob o ponto de vista dos diferentes gêneros televisivos) e a venda e exploração do produto.

    O PRODUTOR EM TELEVISÃO
    A equipe de produção. A programação.
    GÊNEROS TELEVISIVOS
    Os gêneros e a programação dos últimos anos. Gêneros expressivos e testemunhais. Gêneros expositivos. Gêneros dialógicos. Gêneros de variedades. Programas esportivos. Programas musicais. Dramáticos e ficção. Programas infantis e juvenis. Programas educativos.
    PRODUÇÃO DE PROGRAMAS INFORMATIVOS
    Programas informativos diários. Processo de trabalho das equipes ENGs.
    PRODUÇÃO DE PROGRAMAS DE VARIEDADES
    Estrutura formal. Variedades. Concursos e jogos. Revistas. Talk shows. Reality show.
    PRODUÇÃO DE PROGRAMAS ESPORTIVOS
    Retransmissões diretas. Revistas. Resumos esportivos.
    PRODUÇÃO DE PROGRAMAS MUSICAIS
    Preparação. Planta e disposição dos intérpretes e das câmaras. Apresentador e comentarista. Gravação. Títulos e subtítulos. Vestuário e maquilagem. Retransmissão e gravação de atuações musicais. Magazines musicais.
    PRODUÇÃO DE DRAMÁTICOS
    Preprodução. Produção. Pós-produção.
    PRODUÇÃO DE PUBLICIDADE
    Elementos do setor e circuitos publicitários. O roteiro. As companhias produtoras. A distribuição. Localização da rodagem. A música. Revelação e montagem. A animação na publicidade. O suporte cinematográfico ante o vídeo.
    MARKETING, PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PROGRAMAS
    Que é o marketing audiovisual? O plano de marketing. Comercialização e exploração do produto audiovisual.
  8. DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

    O objetivo principal desta disciplina é que o aluno aprenda os fundamentos teóricos e práticos referentes à direção de fotografia de um projeto audiovisual, partindo da realização cinematográfica em contextos analógicos e digitais.

    AS EMULSÕES SENSÍVEIS (A PELÍCULA)
    A película. A emulsão. Processo de impressão da película. Sensibilidade ou rapidez. Latitude de exposição. O contraste. A película colorida. O processo de impressão de uma película colorida. Emulsões inversíveis e usos profissionais. Emulsões negativas e usos profissionais. Escolha de uma emulsão. Normas de conservação dos materiais fotográficos.
    A LUZ E OS OBJETIVOS
    Propagação da luz. Os objetivos. Imperfeições das lentes. Tipos de objetivos. A perspectiva.
    OS FILTROS
    Comportamento dos filtros. Fator de um filtro. Filtros para branco e preto. Temperatura de cor das fontes luminosas. Filtros para cor.
    A FOTOMETRIA
    Conceito de intensidade luminosa. Fluxo. Eficácia. Iluminação de uma superfície. Luminância. Luxômetros. Intervalo de luminâncias.
    A SENSITOMETRIA
    Objetivos da sensitometria. Dados sensitométricos.
    A EXPOSIÇÃO E SUA MEDIDA
    Introdução. A luminosidade e o contraste da cena. A cor e o fator de reflexão do tema. A sensibilidade da emulsão. A latitude de exposição da emulsão. A abertura do diafragma. A velocidade de obturação e seu ângulo. Os filtros. A relevação e o positivação. O efeito visual que queremos conseguir. Os exposímetros. O sistema de exposição por regiões. A carta cinzenta. Estudo de alguns casos específicos.
    O LABORATÓRIO
    A química da revelação. Revelação colorida. O processo do material inversível. A processadora contínua. A positivação. A etalonagem.
  9. CAPTAÇÃO, REGISTRO E PÓS-GRADUAÇÃO DO SOM

    Não se encontrou nada de novo ao dizer que, atualmente, todo produto audiovisual seria incompleto sem sua banda sonora. Por esta razão, examinaremos nesta disciplina o som, desde seus fundamentos físicos e fisiológicos até sua inserção no suporte audiovisual, passando pelos mecanismos empregados para a captação, armazenamento e reprodução do som.

    CARACTERÍSTICAS DO SOM
    Introdução. Formação e propagação do som. Velocidade do som. Características do som. Reflexão do som. Refração do som. Difração do som. Eco e reverberação. Ondas estacionárias. Espectros sonoros. Campo livre e difuso. O ouvido humano. O aparelho fonador. Efeitos psicoacústicos.
    O AMPLIFICADOR
    Introdução. Pré-amplificador. Etapa de saída. As saídas em ponte. Características técnicas dos amplificadores. Sistemas multiamplificados.
    OS MICROFONES
    Introdução. Características dos microfones. Classificação dos microfones. Sistemas de alimentação de microfones. Acessórios de microfones. Alguns conselhos para a obtenção de melhores gravações.
    GRAVAÇÃO E REPRODUÇÃO MAGNÉTICA DO SOM
    O magnetismo. Histerese. A fita magnética. Cabeçais magnéticos. Processo de gravação. Processo de reprodução. O rascunho. Fatores que intervêm nos processos de gravação e de reprodução. Equalização. A mecânica do magnetofone. Controle da gravação. Gravação com magnetofone multipista.
    ALTO-FALANTES E TELAS ACÚSTICAS
    Introdução. Os alto-falantes segundo seu motor. Os alto-falantes segundo a forma e a combinação de sua membrana. Os alto-falantes segundo o acoplamento ao meio exterior. Características técnicas dos alto-falantes. Auriculares. Telas acústicas: radiação de energia. Caixas fechadas ou baffle infinito. Caixas bass-reflex para graves. Filtros passivos para telas acústicas.
    GRAVAÇÃO E REPRODUÇÃO DO SOM ÓTICO
    Introdução. A tomada de som em filmagens profissionais. O som ótico. Gravação de densidade variável. Gravação de largura variável. O som na projeção cinematográfica. Elementos de leitura. Erros de leitura. A sala de projeção.
    O SOM DIGITAL
    Princípios da gravação digital. Conversão analógica-digital. Recuperação dos dados gravados. Correção de erros. Formatos de gravação.
    A PÓS-PRODUÇÃO DO SOM
    A pós-produção do som nos produtos audiovisuais. Formatos de som em VTR (magnetoscópio). Formatos de som em filme perfurado. Sincronizadores. A mesa de misturas. Mesa de misturas profissional. A mistura. Equipamentos complementares na pós-produção. A edição de áudio por procedimentos informáticos.
  10. TECNOLOGIA DO CINEMA

    Veremos nesta disciplina as bases fisiológicas e técnicas do cinema, bem como os meios empregados e os processos para registrar e organizar as imagens e sons que contém um produto cinematográfico, e as técnicas para transformar o produto original no produto buscado.

    PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINEMATOGRAFIA
    Princípios básicos da cinematografia. Persistência da visão. A câmara cinematográfica: a tomada de vistas. A base fotográfica. O laboratório. A montagem. A sonorização. A projeção. Formatos e tamanho do negativo. Sistemas de projeção espetacular.
    A CÂMARA CINEMATOGRÁFICA
    A câmara e seus componentes. Funcionamento básico. Transformação do movimento contínuo em intermitente. Motor da câmara: sistemas de alimentação. O chassi: carga do filme. A velocidade da filmagem. Ruído da câmara: a insonorização. O obturador. Objetivo. Visor. A janela de impressão. O sistema sonoro. Acessórios da câmara.
    SUPORTES E FORMATOS CINEMATOGRÁFICOS
    Os formatos. 35 mm. Câmaras de 35 mm. 16 mm. 65 mm.
    ACESSÓRIOS PARA O REGISTRO
    O trípode: suportes de câmara. Pedestal de estudo e trípode leve. A dolly. O travelling. Sistemas antivibratórios.
    TRUQUES CINEMATOGRÁFICOS
    Truques sem manipulação ótica. Truques óticos. Truques mecânicos. O truque. Truques com manipulação informática. A titulação.
    A MONTAGEM
    Introdução. Sala de montagem: componentes. O processo de montagem: seqüência de trabalho. Símbolos da montagem. A montagem sonora do filme. Sistemas de edição não linear aplicados à cinematografia.
    A PROJEÇÃO
    O projetor de cinema. Mudanças de formato. Leitores de som. A tela de projeção. A projeção espetacular. Cópias de exploração: distribuição e exibição.
  11. TÉCNICAS DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL

    O objetivo desta disciplina é que se compreendam de maneira detalhada, o trabalho do director/realizador no mundo do audiovisual, suas funções, etilo e obrigações, assim como as técnicas de realização necessárias na produção de um projeto para cinema ou televisão.

    O OFÍCIO DO DIRETOR/REALIZADOR
    O processo de produção. A visualização na realização audiovisual. Estilos e técnicas de realização audiovisual.

2ª PARTE: TRABALHO FINAL DE CURSO OU PROJETO

A segunda parte do Curso de Extensão Universitária de Direção e Produção de Cinema, Vídeo e Televisão consiste na elaboração de um Projeto Final ou Tese de Grau com uma duração estimada de 100 h (10 créditos). O Projeto ou Tese deverá ser um reflexo da assimilação dos conceitos distribuídos, demonstrando o desenvolvimento e a capacidade resolutiva do aluno ante uma problemática específica.

O tema escolhido para a realização do Projeto ou Tese ficará à escolha do aluno, podendo escolher entre um projeto próprio ou um dos sugeridos pela Equipe Docente. Uma vez escolhido o tema, deverá enviar ao Centro a Memória do Projeto Final ou Tese, para que possa receber a conformidade da Equipe Docente.

Recomenda-se o esboço e o primeiro desenvolvimento do Projeto Final paralelamente ao estudo das disciplinas do Programa, e a partir do início, de acordo com a conveniência e a disponibilidade do aluno. Da mesma forma, aconselha-se reservar o último trimestre do Programa para sua elaboração e redação definitiva.

O trabalho será supervisionado por um professor-tutor, cuja atribuição irá em função do tema escolhido.


Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Direção

  • Dra. Silvia Aparicio. Doctora en Ciencias Económicas por la Universidad Autónoma de Madrid y Licenciada en Administración y Dirección de Empresas por la Universidad de Cantabria. Directora Académica Internacional del Área de Desarrollo Directivo, Organización Empresarial y Recursos Humanos de la Fundación Universitaria Iberoamericana, FUNIBER.
  • Dr. Federico Fernández Diez. Doutor em Ciências da Educação pela Universidad de Barcelona. Diretor da Facultad de Ciencias Sociales y Humanidades, Universidad Europea del Atlántico. Especialista em Design e Planejamento de projetos. Produtor de vídeos e cinema. Pesquisador e autor de várias publicações sobre produção e indústria audiovisual e multimídia.
  • Doutor em Jornalismo. Professor do Departamento de Jornalismo. Universidad Autónoma de Barcelona.

Coordenação Acadêmica

  • Dra (c). Patricia Martínez. Coordenadora da Área de Comunicação - FUNIBER.
  • Dra. Ligia María Lee Guandique.Coordenadora da Área de Comunicação - FUNIBER.

Professores e Autores

  • Dr. Federico Fernández. Federico Fernández. Doutor em Ciências da Educação pela Universidad de Barcelona. Pesquisador do Departamento de Projetos de Engenharia da Universidad Politécnica da Catalunya-UPC. Especialista em Desenho e Planejamento de Projetos. Vídeo e cinema. Pesquisador e autor de inúmeras publicações sobre produção e indústria audiovisual e multimídia.
  • Dr. Santiago Giraldo Luque. Doutor em Comunicação e Jornalismo pela Universidad Autónoma de Barcelona. Mestre em Comunicação e Jornalismo e professora em Comunicação e Educação. Cientista político (Graduado em Ciência Política). Autor de publicações em comunicação, jornalismo e cidadania. Pesquisador e Professor - UAB.
  • Dra. Belén Andueza. Doutora em Comunicação Audiovisual (Universidad Complutense de Madri), mestre em Comunicação Política e Empresarial (Universidad Camilo José Cela) e graduada em Comunicação Audiovisual (Universidad Complutense de Madrid). Apresenta pesquisa de seis anos em jornalismo, telejornalismo, programas de informação e formatos digitais. Experiência na realização de programas informativos na televisão, eventos e reportagens.
  • Dra. Ana Cea. Doutora Credenciada em Comunicação Audiovisual. Graduada em Comunicação Audiovisual (USAL) e Diplomada em Educação Social (UVA). Mestre em Hª e Estética da Cinematografia pelo Departamento de Cinema (UVA).
  • Dra. Julieta Mariño Otero. Doutora em Ciências da Comunicação, Comunicação Organizacional e Criatividade.
  • Dr. Benito Escobar. Doutor em Artes Cênicas - UAB. Graduado em letras e Estética pela Universidad Católica do Chile. É fundador e primeiro presidente no Chile da ADN (Associación de Dramaturgos Nacionales). Especialista em técnicas expressivas de comunicação pública e comunicação presencial.
  • Dr. Carlos Monte (Montecarlo). Graduado em Belas Artes e PhD. Especialista em narrativas cinematográficas e transmídia. Mestre em “Ficção no cinema e na televisão. Produção e realização ”em Cinema e TV da Universidad Ramón Llull. Vasta experiência e participação em inúmeras produções audiovisuais espanholas. Diretor de Vídeo e cinema. Professor na Universidad Ramón Llull e na Universidad de Barcelona.
  • Dr. Fernando Sabés. Doutor em Comunicação Audiovisual e Publicidade pela Universidad Autónoma de Barcelona. Pesquisador em projetos P D i na Espanha. Autor de inúmeras publicações, documentos científicos e técnicos sobre questões de comunicação. Professor na Faculdade de Ciências da Comunicação – UAB
  • Msc. Michelle Moreira. Graduada em Comunicação e Artes, com habilitação em Jornalismo (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Brasil) e Mestre em Antropologia (Universidad Autónoma de Barcelona). Com experiência em estudos de mídia audiovisual, principalmente em fotografia relacionada a áreas como Antropologia Corporal, Representação Social ou Educomunicação.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente uma partida econômica com caráter extraordinário para o oferecimento de Bolsas de estudo em Formação FUNIBER. 

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez finalizado o Programa Acadêmico, os alunos que assim o desejarpoderão ingressar na Bolsa de Trabalho Ambiental. Para isso, deverãoremeter currículum vitae, indicando dados pessoais, acadêmicose de experiência profissional. Assim, o aluno estará informado dasofertas de trabalho que venham a surgir e que se ajustem a seu perfilprofissional.