Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha

Apresentação do Programa

A crescente importância que está adquirindo a gestão sustentável do meio marinho e os ecossistemas litorâneos nas políticas estatais é demonstrada nos numerosos convênios internacionais firmados nos últimos anos. Vários municípios litorâneos, encarregados de cuidar da saúde de suas praias e costas, requerem, cada vez mais, a presença de uma figura especializada na gestão do litoral e de seus recursos, tanto biológicos como turísticos. A esta crescente necessidade de pessoal formado deve-se acrescentar à carência dos planos de formação estatais nas distintas áreas oceanográficas, sendo muito habitual a especialização através de uma graduação.

O programa em Ciência e Tecnologia Marinha está focado nas aplicações práticas que ocorrem nos sistemas litorâneos. Neste sentido, aborda-se as distintas disciplinas oceanográficas para ter assim uma idéia mais ampla do meio marinho. Uma vez entendidas as interações existentes entre as distintas disciplinas, aprofunda-se no estudo aplicado do meio litoral através de especializações práticas.

A quem é dirigido

O programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha foi criado especialmente para satisfazer a:

  • Titulados universitários de graduação superior que, por suas características pessoais ou por sua experiência, desejam uma formação de qualidade na área de oceanografia e gestão do litoral.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá que você obtenha a titulação do Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha.

Após a conclusão com êxito do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade em que se matriculou.

Estrutura do Programa

A estrutura de créditos do programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha é mostrada na tabela a seguir. Deve-se observar que a duração é meramente indicativa, pois a metodologia seguida integra o conhecimento e as habilidades a serem adquiridos em cada parte, por meio de exercícios integrativos para a aquisição de conhecimento e internalização das práticas do projeto:

  CRÉDITOSa
1ª Parte: Oceanografia e Recursos Marinhos 40
2ª Parte: Especialização 30
3ª Parte: Dissertação de Mestrado 10
TOTAL 80

a. A equivalência em créditos pode variar segundo a universidade em que você se matriculou. Um (1) crédito ECTS (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos) é equivalente a 10 + 15 horas. Se o aluno estiver matriculado em uma universidade que não pertença ao Espaço Europeu do Ensino Superior (EEES), a proporção entre créditos e horas pode variar.

Duração

O Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha tem 80 créditos.

A duração do Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha varia de 9 a 24 meses, dependendo da dedicação do aluno. Nesse período, o aluno deve ter sido aprovado em todas as avaliações correspondentes, bem como no Projeto Final.

Objetivos

Objetivo geral

  • Formar profissionais com uma sólida base em todas as áreas e disciplinas marinhas, de modo a presentarem soluções as diversas problemáticas relacionadas a sua área de atuação, agregando valor os processos organizacionais.

Objetivos específicos

  • Administrar a contaminação de uma zona litorânea potencialmente poluída e traçar medidas corretivas e preventivas.
  • Aplicar a metodologia atualmente empregada para a gestão sustentável de locais de pesca e estimar e corrigir os possíveis impactos derivados do setor aqüícola.
  • Projetar um plano de gestão de um espaço marinho protegido e discutir a idoneidade, tanto de sua localização como de seus objetivos de conservação.

Saídas Profissionais

Algumas das saídas profissionais do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha são as seguintes:

  • Docência.
  • Ocupação como técnico/assessor em temas marinhos.
  • Manutenção e exploração de viveiros de espécies.
  • Aqüicultura.
  • Entre outras.

Plano de estudos

Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha possui uma estrutura curricular baseada em 3 partes de formação seqüenciais:

  • 1ª PARTE: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS (400 HORAS)

A primeira parte permite conhecer e compreender, em primeiro lugar, os fundamentos teóricos, conceituais e históricos implicados na temática oceanográfica e, em segundo lugar, sua implantação organizacional, social e tecnológica.

O objetivo é conseguir que os alunos adquiram uma visão global da oceanografia e gestão do litoral através de diferentes temáticas multidisciplinares relacionadas.

As disciplinas e as horas correspondentes que compõem a primeira parte são apresentadas na seguinte tabela:

  • 2ª PARTE: ESPECIALIZAÇÃO (300 HORAS)

A especialização permite que o aluno se aprofunde naquelas disciplinas do setor que, tanto profissional como pessoal, sejam de seu interesse.

O objetivo é alcançar o máximo Grau de especialização, conseguindo desta maneira uma formação completa, exaustiva e atual neste campo.

A especialização é composta das seguintes disciplinas:

  • 3ª PARTE: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (100 HORAS)

A Dissertação de Mestrado, cuja carga letiva é de 100 horas, deverá ser feita preferencialmente sobre um tema relacionado com a especialização.

3PARTE: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
# DISCIPLINAS HORAS
1 Dissrtação De Mestrado 100
TOTAL 100

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: OCEANOGRAFIA E RECURSOS MARINHOS

  1. LA TERRA DINÂMICA
    O PLANETA AZUL
    O interior da Terra. A crosta terrestre. Litosfera e astenosfera. A crosta oceânica. Dorsais oceânicas. Planícies oceânicas. Fossas oceânicas. Distribuição atual de continentes e oceanos. Continentes. Oceanos. O Pacífico. O Atlântico. O Índico.
    DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS
    Deriva continental. A teoria da deriva continental. Evolução no tempo de continentes e oceanos. A tectônica de placas. As placas tectônicas.
    NASCIMENTO E MORTE DOS OCEANOS
    Origem do oceano global. Evolução das bacias atuais. O mar Vermelho. Os vales de Rift da África e da Sibéria. O oceano Pacífico. História do mar Mediterrâneo.
    VULCANISMO E TECTÔNICA DE PLACAS
    A subducção e os arcos vulcânicos. Vulcões oceânicos emigrantes.
    MAGNETISMO TERRESTRE
    O campo magnético da Terra. Paleomagnetismo. As bandas magnéticas do fundo oceânico.
  2. O LITORAL E A EROSÃO MARINHA
    O LITORAL
    Tipos de costas. Costa de rías. Flechas de areia e cordões litorâneos. Barras de mar aberto e ilhas de barreira. Deltas e estuários. Fiordes. Recifes coralinos. Costas levantadas e terraças marinhas. Praias. O perfil das praias. Dunas costeiras.
    EROSÃO MARINHA
    A ondulação. Alcantilados. As marés. Outros agentes erosivos.
    DINÂMICA SEDIMENTAR DO LITORAL
    Deriva litorânea. Correntes de maré. Depósitos de correntes de maré. Funcionamento da célula litorânea. Proteção das costas.
  3. SEDIMENTOS MARINHOS E INFLUÊNCIA GLACIAL NOS MARES
    SEDIMENTOS MARINHOS
    Fundos marinhos e oceânicos. Cânions submarinos. Correntes de turbidez. Montes submarinos e guyots. Sedimentação. O desgaste. O desgaste químico. O desgaste físico. O que são e como se formam os sedimentos? Origem das rochas sedimentares. Processo de sedimentação. Diferentes características das rochas sedimentares. Classificação das rochas sedimentares. Rochas sedimentares detríticas. Rochas sedimentares químicas inorgânicas. Rochas sedimentares químicas orgânicas. Depósitos marinhos. Depósitos costeiros. Depósitos pelágicos. Depósitos de argila rocha ou lutito. Rochas construídas por organismos. Sedimentos orgânicos. Recifes de coral e atóis. A base dos atóis. Recifes fósseis e paleoecologia.
    INFLUÊNCIA GLACIAL NOS MARES
    Glaciares. Formação de um glaciar. Importância dos glaciares. Tipos de glaciares. Gelo marinho. Icebergs. Ilhas de gelo. A banquisa de gelo. Massas glaciais atuais. A Antártida. Groenlândia. Outros glaciares atuais. As glaciações. Glaciações antigas. Causas das glaciações. As glaciações do Cenozóico. Mudanças do mar durante as épocas glaciais. Cascatas de gelo e levantamento da crosta. Polígonos de tundra. O mar Báltico e os Grandes Lagos.
  4. ECOLOGIA MARINHA BÁSICA
    CONCEITOS BÁSICOS
    A classificação dos seres vivos. Os cinco reinos. Conceitos básicos sobre ecologia marinha. Classificação dos organismos marinhos. Classificação dos ambientes marinhos. Comparação entre os ecossistemas marinhos e terrestres. Diferentes fatores físicos e químicos. Diferenças em estrutura e função dos ecossistemas.
    ECOLOGIA TRÓFICA
    A produção primária. Fatores que afetam a produção primária. A luz. Os nutrientes. A dinâmica das águas e a produção primária. Distribuição geográfica da produção primária marinha. Áreas de afloramento de águas profundas. Áreas costeiras. Frentes marinhas, divergências e convergências oceânicas. Áreas centrais dos oceanos. Os fluxos de energia nos ecossistemas. Cadeias e redes tróficas. A transferência de energia entre níveis tróficos. Diferença nas cadeias tróficas marinhas.
    DINÂMICA DE POPULAÇÕES
    O crescimento populacional. Reprodução e recrutamento. Estrutura de idades e curvas de sobrevivência. Estratégias populacionais.
    INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS
    Depredação. Estratégias defensivas. Competência interespecífica. Relações colaterais. Parasitismo. Simbiose. Comensalismo e mutualismo. Outras interações importantes na estrutura das comunidades marinhas.
  5. ORGANISMOS MARINHOS
    PLÂNCTON
    Classificação do plâncton e conceitos básicos. Recoleta e amostragem. Diversidade e importância dos diferentes grupos do fitoplâncton. Diversidade e importância dos diversos grupos do zooplâncton. Holoplâncton e meroplâncton. Estratégias para a vida na coluna de água. Mecanismos de flotação. Ciclos estacionais de abundância e produção. Sucessões estacionais no plâncton. Estratégias de defesa contra os predadores. Distribuição espacial do plâncton. Distribuição em manchas. Migrações verticais. Biogeografia do plâncton marinho.
    NÉCTON
    Diversidade do nécton. Principais grupos de organismos nectônicos. Crustáceos nectônicos. Cefalópodes nectônicos. Répteis marinhos. Aves marinhas. Mamíferos marinhos. Principais grupos de peixes marinhos. Importância ecológica e interesse econômico. Adaptações dos organismos nectônicos. Mecanismos de flotação e de locomoção. Sistemas sensoriais. Estratégias de alimentação. Reprodução e ciclos de vida. Grandes migrações.
    BENTOS
    Classificação dos bentos e conceitos básicos. Estudo e recoleta. Produtores bentônicos. As algas e as plantas marinhas. Diversidade dos animais bentônicos. Diferentes grupos zoológicos com representação nos bentos. Esponjas. Cnidários. Moluscos. Equinodermos. Adaptações dos organismos dos bentos. Estratégias tróficas. Reprodução e mecanismos de dispersão das larvas. Estabelecimento e manutenção das comunidades bentônicas.
  6. COMUNIDADES MARINHAS
    COMUNIDADES BENTÔNICAS COSTEIRAS
    A zonação costeira. Costas rochosas. Costas arenosas. Costas fangosas. Causas da zonação de organismos. Fatores físicos e biológicos. Condições ambientais. Adaptações dos seres vivos às condições ambientais. Relações biológicas que influem na estrutura das comunidades bentônicas costeiras. Predação e competição.
    COMUNIDADES BENTÔNICAS SUBMAREAIS
    Comunidades de fundos brandos. Ecologia e comunidades especiais dos fundos brandos. Comunidades submareais sobre fundo rochoso. Ecologia dos fundos duros. O coralígeno mediterrâneo. Pradarias de fanerógamas marinhas, ecologia e importância de suas comunidades. Ecologia dos bosques de laminárias. Comunidades bentônicas dos mares polares. Condições ambientais e composição biológica dos mares polares. Comunidades no gelo marinho. Comunidade antártica sobre fundo duro.
    MEIOFAUNA
    A vida sobre um grão de areia. Condições ambientais destes ambientes. Diversidade de organismos da meiofauna. Adaptações a este tipo de vida.
    ESTUARIOS E MARISMAS
    Classificações dos estuários. Fatores ambientais que afetam a vida nas águas estuarinas. A produção primária dos estuários. Fauna estuarina. Ecologia dos estuários. Os estuários e o homem. As marismas salobras.
    COMUNIDADES COSTEIRAS TROPICAIS
    Os mangues. Distribuição geográfica e fatores ambientais. Ecologia dos bosques de mangues. Importância e problemática dos mangues. Recifes de coral. Os corais. Distribuição mundial e fatores ambientais que os afetam. Origem, construção e estrutura dos recifes. Diversidade biológica destas comunidades. Produção primária no recife. Destruição e conservação dos recifes.
    AS PROFUNDIDADES MARINHAS
    Estudo do oceano profundo. Condições ambientais reinantes nas profundidades oceânicas. Adaptações da fauna abissal. A vida na coluna de água profunda. A zona mesopelágica. As camadas de reflexão profunda. As águas mais profundas. O bento abissal. Diversidade do bento profundo. Fontes de alimento do bento profundo. Oásis de vida nas profundidades. Surgências hidrotermais abissais. Comunidades associadas a filtrações submarinas. Ecologia das filtrações submarinas. Filtrações de hidrocarbonetos. Filtrações de água subterrânea. Filtrações associadas a zonas de subducção tectônica.
  7. A ÁGUA DO MAR
    A ÁGUA DO MAR
    Propriedades físico-químicas da água. Estrutura molecular da água. Enlace de hidrogênio e seu efeito no comportamento físico da água. Efeito do sal nas propriedades físico-químicas da água. Importância da água.
    COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
    Tipos de elementos da água do mar. Principais elementos. Elementos secundários. Elementos traço. Constância da composição química da água do mar. Exceções à regra das proporções constantes. Origem dos elementos dissolvidos na água do mar.
    TEMPERATURA
    Temperatura superficial. Estrutura térmica da coluna de água. Caracterização estacional da temperatura no oceano. Variação vertical da temperatura associada à estacionalidade. Variação latitudinal e vertical da temperatura no oceano. Medição da temperatura. Temperatura potencial.
    SALINIDAD
    Medição da salinidade. Método de Knudsen. Método da condutividade. Salinidade superficial. Variação vertical da salinidade. Variações temporais da salinidade. Importância hidrográfica da salinidade.
    DENSIDAD
    Densidade relativa. Volume específico. Estrutura vertical da densidade. Distribuição geográfica da densidade. Diagramas T - S. Mistura das massas de água. Massas de água no oceano. Águas superficiais ou troposféricas. Águas intermediárias. Águas profundas. Águas de fundo.
  8. CIRCULAÇÃO DAS ÁGUAS
    CICLO HIDROLÓGICO
    Etapas do ciclo da água. Distribuição da água nos diferentes compartimentos ambientais. Renovação do vapor de água na atmosfera. Movimento atmosférico das massas de água. Reservas de água nos gelos. Águas subterrâneas. Critérios de exploração das reservas de água.
    DINÂMICA MARINHA
    Balanço energético dos mares. Intercâmbio de calor no oceano. Fatores que determinam o nível de radiação solar. Interação atmosfera-oceano. Movimento no oceano: a força de Coriolis. Circulação superficial nos distintos oceanos. El Niño e a oscilação do sul (ENOS). Hipótese da sua geração. Ondas relacionadas com ENOS. Ondas de Kelvin e de Rossby. Afloramentos e frentes marinhas. Circulação termohalina profunda.
    MOVIMENTOS DE ALTA FREQÜÊNCIA
    Ondas. Modelo físico das ondas. Rompantes. Importância do estudo das ondas. Ondas gigantes: tsunamis ou maremotos. Marés. Origem e variabilidade. Correntes de maré.
  9. QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
    GASES DISSOLVIDOS NA ÁGUA
    Processos de camada limite. Fatores que afetam a concentração dos gases na água do mar. Lei dos gases. Distribuição do oxigênio dissolvido na coluna de água. Ambientes anóxicos no oceano. Determinação do oxigênio. Dióxido de carbono e carbonatos no oceano. História do dióxido de carbono e o efeito estufa. Alcalinidade e pH da água do mar.
    ELEMENTOS NUTRITIVOS
    Ciclo marinho do carbono. Ciclo do nitrogênio. Espécies do nitrogênio. Fixação e transformações heterotróficas do nitrogênio. Distribuição geográfica do nitrogênio. Alterações do ciclo do nitrogênio. Silicatos. Distribuição da sílex nos oceanos. Fósforo. Oligoelementos. Importância do ferro. Manganês. Matéria orgânica nos ecossistemas marinhos.
  10. EXPLORAÇÃO PESQUEIRA
    RECURSOS PESQUEIROS
    Evolução histórica da pesca. Pescarias. Peixes. Moluscos. Crustáceos. Outros recursos.
    SISTEMAS DE PESCA
    Aparelhos. Artes de cerco. Artes de arraste. Artes de tiro. Artes de emalhe. Artes de trampa. Artes de içado. Artefatos de ferir r aferrar. Elementos de coleta. Outros procedimentos.
    EMBARCAÇÕES DE PESCA
    Embarcações para pesca com linhas. Palangreros. Curricaneros. Cerqueiros. Arrasteiros. Embarcações para a pesca com artes de tiro. Embarcações para a pesca com artes de emalhe. Embarcações para a pesca com artes de içado. Embarcações para a pesca em almadravas. Rastreios. Embarcações para a pesca com cestos. Embarcações polivalentes. Outras embarcações relacionadas com a pesca.
    OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS COM A PESCA
    Manipulação. Conservação por frio. Conservação por desidratação. Conservação por esterilização. Transporte. Subprodutos da pesca. Farinhas. Óleos. Caudas e gelatinas. Fertilizantes. Peles. Produção pesqueira. Portos pesqueiros. Dinâmica de populações exploradas. Ordenação pesqueira. Economia pesqueira.
  11. CULTIVOS MARINHOS
    INTRODUÇÃO À AQÜICULTURA MARINHA
    Definições e conceitos básicos. Classificação dos sistemas de cultivo. Classificação segundo as etapas de desenvolvimento das espécies. Classificação segundo o tipo de água. Classificação segundo a densidade de organismos de cultivo. Classificação segundo o número de espécies cultivadas. Classificação segundo a localização do cultivo. Classificação segundo a utilização da água.
    SELEÇÃO DO CULTIVO
    Seleção do tipo de cultivo. Seleção da espécie a cultivar. Seleção da localização do cultivo. Limitações ao desenvolvimento dos cultivos.
    PRINCIPAIS CULTIVOS MARINHOS
    Cultivo de moluscos. Biologia dos moluscos cultiváveis. Mexilhão. Ostra. Abalone ou orelha do mar. Cultivo de peixes. Biologia dos peixes cultiváveis. Salmão. Dourado. Técnicas de cultivo. Generalidades e considerações para cada cultivo.
    REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO EM AMBIENTE CONTROLADO
    Estrutura de um hatchery. Sucção e armazenamento de água do mar. Tratamento da água do mar. Cultivo de algas unicelulares. Sala de acondicionamento. Sala de desova e fertilização. Sala de cultivo larval e fixação. Sala de cultivo de pós-larvas ou ovas. Localização e edificação de um hatchery.
    DESCRIÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE CULTIVO
    Sistemas de cultivo suspenso. Sistema de bastidores. Sistema de bateias. Sistema de jaulas flutuantes. Sistema de "long-line". Sistemas de cultivo em terra. Piscinas de cultivo. Tanques de cultivo.
    ENGENHARIA E SISTEMAS DE CULTIVO
    Bombas de sucção. Equipes de tratamento de águas. Filtração de água. Esterilização da água. Aquecimento da água. Equipamentos para o fornecimento de ar.
  12. NAVEGAÇÃO E TRANSPORTE MARINHO
    HISTÓRIA DA NAVEGAÇÃO
    Os primeiros navegantes. Civilizações marinheiras. A colonização indo-pacífica. Os grandes descobrimentos. Abertura de novas rotas à navegação.
    A NAVEGAÇÃO ATUAL
    Evolução da tecnologia naval. As grandes rotas de transporte marítimo. Grandes portos do mundo. Grandes cargueiros e transatlânticos. Novas embarcações.
    A CONQUISTA DO MAR
    História das imersões humanas. Técnicas de imersão. A conquista do fundo do mar. História dos submarinos. Os submarinos. Batiscafos. Robôs submarinos. Laboratórios submarinos.
  13. RECURSOS MINERAIS E ENERGÉTICOS
    RECURSOS MINERAIS DO MAR
    Marco geológico dos minerais marinhos. Zonas geográficas do solo marinho e seus potenciais minerais. Origem dos materiais encontrados nos oceanos. Processos de concentração de metais no meio marinho. Natureza, origem e distribuição dos depósitos minerais marinhos. Depósitos de placer e áridos. Fosforitas. Nódulos de manganês e incrustações. Depósitos hidrotermais e sedimentos metalíferos. Os sais do mar. Exploração de minerais marinhos. Extração de minerais marinhos.
    RECURSOS ENERGÉTICOS MARINHOS
    Formação de petróleo e gás. Migração do petróleo. Geração do gás. Jazidas petrolíferas no mar. Exploração e explotação de hidrocarbonetos no mar. Plataformas petrolíferas. Perfurações e produção de hidrocarbonetos. Transporte de petróleo bruto.
    ENERGIAS RENOVÁVEIS
    Energia das marés. Fenômeno de ressonância. Sistemas de diques. Potencial maremotriz no mundo. As grandes centrais mareomotrizes. Energia das ondas. Potencial da energia dissipada pelas ondas. Energia maremotérmica. Potencial maremotérmico.
  14. POLUIÇÃO MARINHA
    CONTAMINAÇÃO POR METAIS PESADOS
    Fontes de metais pesados. Transporte de metais pesados. Classificação dos metais. Bioacumulação e biomagnificação. Especiação de metais no meio aquático. Distribuição de metais no meio marinho. Toxicidade por metais pesados. Caso particular do mercúrio.
    CONTAMINAÇÃO POR HIDROCARBONETOS
    Propriedades fisicoquímicas dos hidrocarbonetos. Fontes de petróleo no oceano. Interações do petróleo com a água do mar. Tratamento de despejos de petróleo bruto. Métodos de recuperaçõa e eliminação. Toxicidade dos hidrocarbonetos. Danos ecológicos de um despejo de petróleo.
    COMPOSTOS ORGANOCLORADOS
    Pesticidas. PCB’s. Dioxinas e furanos. Natureza dos compostos organoclorados. Fontes de poluição do oceano. Toxicidade nos organismos. Perspectivas futuras.
    CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA
    Conceitos de química nuclear. Entradas de radioatividade nos oceanos. Explosões nucleares. Reatores nucleares. Despejos sólidos. Armazenamento de resíduos radioativos no mar. Fusão nuclear.
    CONTAMINAÇÃO POR ÁGUAS RESIDUÁRIAS URBANAS
    Parâmetros que caracterizam as águas residuárias urbanas. Composição das águas residuárias. Matéria orgânica biodegradável. Microorganismos patogênicos. Nutrientes. Metais pesados. Detergentes. Salinidade e pH. Matéria particulada. Impacto das águas residuárias urbanas no meio marinho. Depuração e tratamento das águas residuárias.
    CONTAMINACIÓN TÉRMICA Y POR ESPECIES EXÓTICAS
    Antecedentes históricos. Fontes de despejos térmicos ao mar. Incidência dos despejos térmicos sobre os organismos. Mudança das propriedades do meio por contaminação térmica. Vias de introdução de espécies exóticas. Introdução em sistemas aquáticos. Etapas da introdução das espécies exóticas vegetais. Problemática das introduções. Efeitos potenciais das espécies exóticas. Critérios para o reconhecimento de uma espécie introduzida. Exemplos de introduções. Controle das espécies exóticas.
  15. OUTRAS INTERAÇÕES ENTRE O HOMEM E O MAR
    O LITORAL: USO E GESTÃO DO LITORAL
    Situação do litoral em nível mundial. Urbanização e artificialização do litoral. Sobrevivência, indústria e turismo.
    DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA MARINHA
    Tecnologias de dessalinização. Processos de evaporação/ebulição. Dessalinização solar. Compressão de vapor. Efeito múltiplo. Evaporação súbita. Processos da membrana. Osmose inversa. Eletrodiálise. Outros processos. Congelação. Intercâmbio iônico. Formação de hidratos. Extração com solventes. Considerações energéticas. Considerações ambientais.
    A LEI DO MAR
    As conferências internacionais sobre o direito do mar. A zona de interesse econômico. O controle do fundo do mar. Vigilância e controle dos mares. A prática regional européia. A doutrina africana sobre o direito do mar.
    EXTRAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS
    Importância da biodiversidade. Extração de produtos naturais de espécies marinhas. Metabolismo primário e secundário. Metabolitos de origem marinha. Atividades biológicas dos metabolitos secundários. Ecologia química. Usos farmacológicos e práticos dos produtos naturais marinhos.
    MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
    Variáveis que podem afetar o clima. Evolução do clima no passado. Previsão da mudança climática futura. Possíveis efeitos extremos induzidos pela mudança climática global. Efeitos nas pescarias. Aumento do número de furacões no oceano atlântico. Aumento das nevadas. Aumento das secas. Aumento das enfermidades. Aumento do nível do mar. Ondas de calor.

2ª PARTE: ESPECIALIZAÇÃO

  1. GESTÃO DE CONTAMINANTES AQUÁTICOS

    Proporciona uma introdução aos tratamentos que ocorrem na depuração físico-química e biológica das águas residuais, incluindo um exemplo prático de dimensionamento e cálculo de um sistema de tratamento de águas urbanas e industriais para atendimento de uma população média. São apresentadas assim as ferramentas para avaliação, controle e gerenciamento da qualidade das águas continentais e litorais.

    A ÁGUA E OS SERES HUMANOS
    Evolução histórica. Usos atuais da água. A gestão dos recursos hídricos. O circuito da água.
    GENERALIDADES
    Introdução. Águas de uso urbano. Águas residuárias. Preço e fiscalização da água. Redução da carga poluente. Estado ecológico.
    QUALIDADE DAS ÁGUAS
    Introdução. Técnicas analíticas. Análise físico-química. Qualidade das águas superficiais continentais.
    ÁGUAS LITORÂNEAS. FERRAMENTAS DE GESTÃO E CONTROLE DA QUALIDADE
    Introdução. A zona litoral. Aportes e sistemas de despejo ao mar. Metodologia de controle da contaminação marinha. Avaliação do estado ecológico de uma zona litoral. Conclusões.
    ÁGUAS POTÁVEIS. TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO
    Introdução. Tratamento da água: aspecto legal e técnico.
    SISTEMAS DE TRATAMENTO DA ÁGUA
    Introdução. Tratamento prévio. Tratamento primário. Tratamento secundário. Tratamento terciário. Desinfecção. Casos práticos.
  2. TECNOLOGIA EM AQÜICULTURA MARINHA: AQÜICULTURA SUSTENTÁVEL

    São abordados os aspectos ambientais comuns a qualquer instalação aqüícola, analisando-se as ferramentas de planejamento do litoral e a atual situação da tecnologia incidente sobre este setor. Desta forma, o aluno será capaz de identificar os aspectos ambientais relativos à aqüicultura e propor medidas corretivas atuais visando à minimização do impacto gerado pela atividade.

    A TECNOLOGIA EM AQÜICULTURA
    Introdução. Estado atual da tecnologia.
    GESTÃO AMBIENTAL EM AQÜICULTURA
    Implicações ambientais da produção aqüícola. Melhores Técnicas Disponíveis (MTD´s). Um exemplo de aqüicultura sustentável.
    PATOLOGIA EM PRODUÇÃO AQÜÍCOLA
    Patologias comuns em aqüicultura. Técnicas de diagnóstico em peixes.
    NUTRIÇÃO EM AQÜICULTURA
    A alimentação das espécies aqüícolas. Nutrição dos peixes. Necessidades nutricionais.
    PRODUÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES DE INTERESSE COMERCIAL NA ESPANHA
    Introdução. Produção de douradas do mar (pargo). Produção de linguado. Produção do polvo.
    A PRODUÇÃO DE ENGUIA EUROPÉIA.
    Ciclo vital da enguia européia. Situação atual da produção de enguia. Problemas associados ao desenvolvimento sustentável e que incidem no futuro do setor. Sistemas de producto. Anexos.
  3. GESTÃO PESQUEIRA

    Ao estudar esta disciplina, o aluno passa a ter uma visão global das pescarias, conhecendo os diversos fatores que intervêm na atividade, desde a exploração do recurso à primeira venda no mercado. Aprende também a avaliar o estado de uma pescaria, bem como estabelecer as melhores medidas corretivas para a conservação do recurso do ponto de vista biológico e econômico.

    CONTEÚDOS.
    O barco de pesca. As pescarias mundiais. Produção pesqueira. Dinâmica de populações. Estimativa da abundância pesqueira. Gestão e controle da atividade pesqueira. Controle e inspeção da pesca. Organismos internacionais.
  4. GESTÃO DE ÁREAS NATURAIS MARINHAS PROTEGIDAS

    São estabelecidos os critérios naturais, socioeconômicos e legislativos necessários à realização de uma correta gestão de espaços naturais carentes de proteção. São também apresentados conhecimentos essenciais à realização do projeto e à delimitação da localização das áreas naturais marinhas a serem protegidas.

    INTRODUÇÃO
    A gestão dos espaços naturais: definição e objetivos. A necessidade de gerenciar os espaços naturais. Breve história da gestão dos espaços naturais.
    ECONOMIA E NATUREZA
    Teorias econômicas para um modelo de gestão da natureza e seus recursos. Novas tendências no pensamento econômico. Distanciamento e globalização econômica. A co-evolução das sociedades modernas.
    PROCESSOS ECOLÓGICOS NOS ESPAÇOS NATURAIS
    Processos em nível de população. Processos em nível de comunidade.
    A CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES
    FFundamentos da conservação. Estratégias de conservação. A conservação de espécies protegidas.
    A CONSERVAÇÃO DOS ESPAÇOS MARINHOS PROTEGIDOS
    Conceito de área protegida. Categorias de proteção dos espaços naturais. Objetivos das áreas naturais protegidas. Etapas da proteção dos espaços naturais.
    O PROCESSO DE SELEÇÃO E DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS PROTEGIDAS
    Princípios de seleção das áreas marinhas protegidas. O delineamento da reserva. Ecologia da paisagem. Conservação, lazer e desenvolvimento rural nos parques naturais: três modelos europeus. Aspectos críticos no êxito das reservas. Parques pela paz. Participação da sociedade civil.
    A GESTÃO DA CONSERVAÇÃO
    Princípios básicos para a gestão da conservação. A gestão dos níveis da população. A gestão do habitat e dos ecossistemas. A integração dos espaços naturais no território.
    ATORES E INSTITUIÇÕES NA GESTÃO DOS ESPAÇOS NATURAIS
    Os níveis territoriais de gestão. Os atores e instituições. A interação entre atores e o conflito ambiental.
    INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS NATURAIS
    Os instrumentos científico-técnicos. Os instrumentos legais. Os instrumentos administrativos e financeiros. Os instrumentos sociais. Outros instrumentos.
    ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE GESTÃO.
    Características básicas do desenvolvimento de um plano de gestão. Elementos de um plano de gestão. Redação de um plano de gestão.
    MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO
    Os planos de monitoramento e avaliação. O uso de indicadores ambientais e o desenvolvimento sustentável. Exemplos de definição de indicadores ambientais.
  5. GESTÃO DA CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA

    Analisa-se a composição das distintas pragas de espécies chamadas 'antieconômicas' desde o ponto de vista biológico e socioeconômico e se mostram os atuais sistemas de seguimento e controle. Além disso, apresenta-se também a metodologia de análise da qualidade biológica das águas litorâneas.

    PROLIFERAÇÕES ALGAS NOCIVAS
    Introdução. Fitoplâncton nocivo. Estratégias adaptativas. Dinâmica das proliferações algais. Biotoxinas. Ensaios de toxicidade. Prevenção e monitoramento.
    MACROALGAS
    Introdução. Ambientes de água doce. Ambientes marinhos.
    INVERTEBRADOS
    Mariscos bivalves. Medusas.
    VÍRUS, BACTÉRIAS E FUNGOS.
    Vírus. Bactérias. Fungos
    ANEXOS
  6. GESTÃO E AUDITORIAS AMBIENTAIS DA EMPRESA - ISO 14001

    São descritos os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) como ferramentas que pretendem organizar e formalizar os procedimentos que a empresa realiza ao considerar os aspectos ambientais em todas as suas atividades. São expostos de forma didática e clara os passos necessários para a implantação deste instrumento de gestão ambiental, orientado à proteção do meio ambiente e à redução das barreiras do comércio internacional.

    EMPRESA E MEIO AMBIENTE
    Introdução. Medidas de proteção ambiental: redução do consumo de energia, água e matérias primas, gestão correta dos resíduos, águas residuais, fumaças e ruídos, ACV, cumprimento das obrigações impositivas em matéria de meio ambiente, implantação de um SGA na empresa. Normalização.
    OS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA
    Introdução. O que é um SGA. Para que serve e por que se implantam os SGA. Quem pode implantar um SGA. Partes envolvidas na implantação de um SGA. Como se implantam os SGA. Escolha do SGA. Balanço mundial da implantação da norma ISO 14001.
    A NORMA ISO 14001
    A família de normas ISO 14000. Estrutura do documento ISO 14001. Definições. Objetivos e alcance da norma ISO 14001. Princípios básicos da norma ISO 14001. O ciclo de melhoria contínua. Implantação da norma ISO 14001: requisitos, decisão e compromisso inicial, revisão ambiental inicial, política ambiental, planejamento, implantação e operação, verificação. Revisão pela Direção. Certificação do SGA segundo a norma ISO 14001. Gestão integral de qualidade e meio ambiente.
    DOCUMENTAÇÃO DO SGA ISO 14001
    Nível I: manual de gestão ambiental. Nível II: procedimentos. Nível III: instruções. Nível IV: registros. Controle da documentação.
    AUDITORIAS AMBIENTAIS
    Introdução. Qual é uma auditoria ambiental. Por que se faz uma auditoria ambiental. Objetivos da AMA. Alcance da AMA. Tipos de AMA. Quem faz a AMA. Como se faz uma AMA. Fase de preparação da auditoria. Fase de execução. Fase de informação. Relações entre a AMA e o Estudo do Impacto Ambiental. A auditoria em conformidade com a ISO 14001.
    CASO PRÁTICO: IMPLANTAÇÃO DE UM SGA EM UMA ZONA PORTUÁRIA
    Introdução. Objeto e campo de aplicação. Definições. Requisitos de um SGA.
    APÊNDICE: MANUAL DE AUDITORIA.
    Dados gerais de auditoria. Dados gerais da instalação. Documentação exigida pela administração. Utilidades. Consumo e qualidade da água. Contaminação atmosférica. Águas residuárias. Resíduos.

3ª PARTE: DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

A terceira parte do Mestrado em Ciência e Tecnologia Marinha consiste na elaboração de uma Dissertação com uma duração estimada de 100 h (10 créditos). A Dissertação deverá ser um reflexo da assimilação dos conceitos estudados, demonstrando o amadurecimento e a capacidade de resolução do aluno ante uma problemática específica.

A temática escolhida para a realização da Dissertação de Mestrado ficará à critério do aluno. Uma vez escolhido o tema, deverá enviar ao Centro Acadêmico o Projeto da Dissertação de Mestrado para que receba a aprovação e encaminhamentos da Equipe Docente.

O desenvolvimento da Dissertação poderá iniciar paralelamente ao estudo das disciplinas do Programa, segundo a conveniência e disponibilidade do aluno. No entanto, aconselha-se dedicar o último trimestre do Mestrado para sua confecção e redação definitiva.

O trabalho será orientado por um professor-orientador em função da temática escolhida.


Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Direção

Direção Acadêmica

  • Dr. Antonio Maya Frades. Doutor em Geografia. Professor da Universidade de León, España.
  • Dra. Leonor Calvo Galván. Doutora em Ciências Biológicas. Professora da Universidade de León, España.
  • Dr. Xavier Elías Castells. Doutor em Engenharia Industrial. Diretor da Bolsa de Subprodutos da Cataluña, España.
  • Ing. Omar Gallardo. Engenheiro Civil de Minas. Professor da Universidade de Santiago de Chile, Chile.
  • Dra. Rosalba Guerrero Aslla. Doutora em Engenharia Metalúrgica. Professora da Universidade de Piura, Perú.
  • Dr. Roberto M. Álvarez. Doutor em Engenharia de Projetos, pela Universidad Politécnica de Cataluña, Espanha, Mestre em Gerenciamento de projeto e de desenho, pela Politécnica de Milán, Itália. Professor da Universidad de Buenos Aires, Argentina. Diretor da Fundación Universitaria Iberoamericana (FUNIBER) Argentina.
  • Dr. Oscar Arizpe Covarrubias. Chefe do Laboratorio Ecologia de Sistemas Costeiros. Professor-Pesquisador Titular C de Dedicação Exclusiva, Chefe do Laboratorio Universidad Autónoma de Baja California Sur.
  • Ing. Icela Márques de Rojas. Engenheira Civil. Professora da Universidade Tecnológica do Panamá, R. P. Panamá.
  • Mtra. Emilia Gámez Frías. Professora da Universidade de Guadalajara, México.

Professores e Autores

  • Dr. José Ulises Rodríguez Barboza. Doutor em Engenharia de Estradas, Canais e Portos (UPC).
  • Dr. Otoniel A. Sanabria Artunduaga. Doutor em Engenharia de Estradas, Canais e Portos (UNAL).
  • Dr. Eduardo García Villena. Engenheiro Industrial e Mestre em Engenharia Ambiental (UPC).
  • Dr. Kilian Tutusaus Pifarré. Graduado em Ciências do Mar (ULPGC).
  • Eng. Diana I. Quintero Torres. Mestre em Engenharia Ambiental (Universidade Nacional da Colômbia).

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de estudo em Formação FUNIBER.

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez que tenhamos recebido a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.