Recuperação de Solos Contaminados

Apresentação do Programa

Define-se um solo contaminado como aquele no qual se encontram substâncias a uma concentração superior à normal e que implicam um risco ao ecossistema e/ou à saúde das pessoas.

O solo é especialmente importante, pois funciona como um reator complexo capaz de realizar funções de filtração, decomposição, neutralização, inativação e armazenamento, entre outras. É por isso que atua como barreira protetora de outros meios mais sensíveis, como os hidrológicos e biológicos.

Um solo pode degradar-se por diversas causas (químicas, físicas ou biológicas). Nesse contexto, o planejamento do projeto de recuperação é um elemento fundamental na pesquisa de locais potencialmente contaminados

A partir de um enfoque eminentemente prático, o programa de Recuperação de Solos Contaminados proporciona as ferramentas para a realização de um estudo do meio e, através de amostragens e análises, a elaboração de um mapa de riscos para estabelecer medidas corretivas ou ainda para redigir um projeto de recuperação de um local contaminado.

A quem é dirigido

O Programa de Recuperação de Solos Contaminados foi criado especialmente para satisfazer a dois tipos diferentes de grupos.

  • Pessoas sem uma titulação universitária que, por suas próprias características pessoais ou experiência, desejam alcançar uma formação de qualidade neste campo.
  • Titulados superiores que, além da formação de base, desejam uma especialização prática em técnicas de recuperação de solos para poder ampliar suas aberturas profissionais.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá que você obtenha a titulação do Experto Universitario en RECUPERACIÓN DE SUELOS CONTAMINADOS.

Após a conclusão com êxito do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade em que se matriculou.

Estrutura do Programa

A estrutura de créditos do programa de Recuperação de Solos Contaminados é contemplada na seguinte tabela:

  CRÉDITOSa
Disciplinas 10
TOTAL 10

a. A equivalência em créditos pode variar de acordo com a universidade que titula.

Duração

O programa em Recuperação de Solos Contaminados tem 10 créditos.
A duração do programa Recuperação de Solos Contaminados varia de 6 a 9 meses, dependendo da dedicação do aluno. Nesse período, o aluno deve concluir com sucesso todas as atividades avaliativas e aprovado o projeto final, se for o caso.

Objetivos

Objetivo geral:

  • Adquirir os conhecimentos básicos necessários para aplicar técnicas preventivas e corretivas na hora de recuperar um solo contaminado, propondo metodologias e ações para minimizar os despejos no solo.

Objetivos específicos:

  • Demonstrar conhecimentos necessários à preparação e execução de trabalhos de descontaminação de solos em locais potencialmente contaminados.
  • Avaliar o grau de solubilidade dos elementos químicos no solo e adotar as pertinentes medidas corretivas.
  • Identificar as principais fontes de contaminação potencial do solo.
  • Analisar os processos físicos, químicos e biológicos que provocam alterações nos componentes incorporados ao solo.
  • Fixar as bases para a correta reabilitação de um solo degradado.

Saídas Profissionais

Algumas das saídas profissionais do programa de Recuperação de Solos Contaminados, são as seguintes:

  • Ocupação em prefeituras como técnico-assessor em recuperação de solos contaminados.
  • Trabalho em laboratório de análises de amostras.
  • Docência.

Plano de estudos

O programa de Recuperação de Solos Contaminados se compõe de uma disciplina, incluindo casos práticos relacionados a esse campo.

A disciplina permite conhecer e compreender, em primeiro lugar, os fundamentos teóricos, conceituais e históricos implicados na recuperação de um local contaminado e, em segundo lugar, sua implementação organizacional, social e tecnológica.

O objetivo é fazer com que os alunos adquiram uma visão global do solo sob o ponto de vista sustentável, através de diferentes temáticas multidisciplinares relacionadas.

Os capítulos que compõem a disciplina são mostrados na seguinte tabela:

Descrições dos Cursos

Realiza-se uma análise sobre os contaminantes habitualmente presente nos solos, os processos e as interações que ocorrem em seu interior. Ao mesmo tempo, dá-se uma revisão às ferramentas necessárias para realizar a caracterização da contaminação edáfica, assim como as tecnologias de recuperação empregadas na descontaminação de solos e de seu acompanhamento e controle posterior.

INTRODUÇÃO
Conceitos e definições gerais: solo, precipitação e infiltração, evaporação e evapotranspiração, etc. Fontes de contaminação e tipos de contaminantes mais comuns. Metais pesados. Plaguicidas e herbicidas. Compostos orgânicos voláteis (VOC´s). Policlorobifenilos (PCB´s). Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH). Nutrientes. Contaminantes radiativos e outros poluentes inorgânicos. Emissões ácidas à atmosfera. Utilização de água de rega salina. Contaminação por atividades mineiras.
FASE DE PESQUISA DO LOCAL POTENCIALMENTE CONTAMINADO
Descrição das atividades históricas e atuais (naturais e antrópicas). Fontes de contaminação. Plano de amostragem e investigação do solo contaminado. Previsão da evolução e dispersão da contaminação: modelização. Análise de riscos.
FASE DE PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE TÉCNICAS DE SANEAMENTO E/OU RECUPERAÇÃO
Introdução. Principais técnicas utilizadas na descontaminação de solos: tratamentos biológicos, processos físicos, processos térmicos, processos químicos, solidificação/estabilização, técnicas inovadoras de tratamento. Restauração do solo em atividades mineiras.
FASE FINAL DE CONTROLE E ACOMPANHAMENTO
Aspectos gerais na ordenação do território em relação aos solos contaminados: desde um ponto de vista regional e de um ponto de vista local.
CASOS PRÁCTICOS

Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Direção

  • Dr. Eduardo García Villena. Diretor da Área de Meio Ambiente da Universidade Internacional Iberoamericana (UNINI).

Professores e Autores

  • Dr. Ángel M. Álvarez Larena. Doutor em Geologia. Professor da Universidad Autónoma de Barcelona.
  • Dr. Roberto M. Álvarez. Professor da Universidad de Buenos Aires.
  • Dr. Óscar Arizpe Covarrubias. Professor da Universidad Autónoma de Baja California Sur, México.
  • Dr. Isaac Azuz Adeath. Professor da Universidad Autónoma de Baja California Sur, México.
  • Dr. David Barrera Gómez. Doutor pela Universidad Politécnica de Cataluña.
  • Dra. Brenda Bravo Díaz. Professora da Universidad Autónoma Metropolitana, México.
  • Dr. Rubén Calderón Iglesias. Professor da Universidad Europea Miguel de Cervantes.
  • Dra. Leonor Calvo Galván. Professora da Universidad de León, Espanha.
  • Dra. Olga Capó Iturrieta. Doutora em Engenharia Industrial. Professora do Instituto de Investigaciones Agropecuarias, Chile.
  • Dra. Alina Celi Frugoni. Professora da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. José Cortizo Álvarez. Professor da Universidad de León, Espanha.
  • Dr. Juan Carlos Cubría García. Professor da Universidad de León, Espanha.
  • Dra. Raquel Domínguez Fernández. Professora da Universidad de León.
  • Dr. Luís A. Dzul López. Professor da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Xavier Elías Castells. Diretor da Bolsa de Subproductos de Cataluña.
  • Dra. Milena E. Gómez Yepes. Doutora em Engenharia de Projetos. Professora da Universidad del Quindío, Colômbia.
  • Dr. Ramón Guardino Ferré. Doutor em Engenharia de Projetos. Professor da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Emilio Hernández Chiva. Doutor em Engenharia Industrial. Centro Superior de Investigaciones Científicas, CSIC.
  • Dra. Cristina Hidalgo González. Professora da Universidad de León.
  • Dr. Víctor Jiménez Arguelles. Professor da Universidad Autónoma Metropolitana, México.
  • Dr. Miguel Ángel López Flores. Professor do Instituto Politécnico Nacional (CIIEMAD-IPN).
  • Dra. Izel Márez López. Professora da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Carlos A. Martín. Professor da Universidad Nacional del Litoral, Argentina.
  • Dra. Isabel Joaquina Niembro García. Doutora em Engenharia de Projetos. Professora do Tecnológico de Monterrey.
  • Dr. César Ordóñez Pascua. Professor da Universidad de León.
  • Dr. José María Redondo Vega. Professor da Universidad de León, Espanha.
  • Dra. Gladys Rincón Polo. Professora da Universidad Simón Bolívar, Venezuela.
  • Dr. José U. Rodríguez Barboza. Professor da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Raúl Sardinha. Professor do Instituto Piaget, Portugal.
  • Dr. Héctor Solano Lamphar. Professor da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Martha Velasco Becerra. Professora da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Dr. Alberto Vera. Professor da Universidad Nacional de Lanús, Argentina.
  • Dr. Lázaro Cremades Oliver. Professor da Universidad Politécnica de Cataluña, Espanha.
  • Dr. Pablo Eisendecher Bertin. Advogado, Doutor em Direito Econômico e Empresarial, Mestre em Direito Público, Mestre em Direito e Negócios Internacionais, Mestre em Resolução de Conflitos e Mediação. Atualmente, é diretor da Fundação Universitária Iberoamericana no Chile e no Paraguai.
  • Dr. Kilian Tutusaus Pifarré. Professora do Departamento de Meio Ambiente da FUNIBER.
  • Dra. (c) Karina Vilela. Professora do Departamento de Meio Ambiente da FUNIBER.
  • Dr. (c) Erik Simoes. Professor da Universidade Internacional Iberoamericana.
  • Ms. Omar Gallardo Gallardo. Professor da Universidad de Santiago de Chile.
  • Ms. Susana Guzmán Rodríguez. Professora da Universidad Central de Ecuador.
  • Ms. Icela Márquez Rojas. Professora da Universidad Tecnológica de Panamá.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de estudo em Formação FUNIBER.

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário proporcionar alguma informação adicional.

Uma vez que tenhamos recebido a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.